Pregando o Evangelho na Internet

A paz do Senhor Jesus.O meu blog é muito simples e não tem como objetivo me divulgar e sim Jesus Cristo,ele é o unico que salva e liberta e pode dar dignidade ao ser humano,portanto fique a vontade e comente as minhas postagens.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Centenário da AD no Brasil: comemoração sombria

Esta postagem não é minha mais achei ela interessante. Ela nos faz pensar se realmente somos uma igreja unida e em que precisamos melhorar.A.A.Macêdo

Ao lado de diversos companheiros, fui um dos mentores da campanha aqui no blog pela unidade no Centenário das Assembleias de Deus. Trocamos com entusiasmo algumas ideias e logo a iniciativa tomou vulto. Uma logomarca foi imediatamente criada pelo Elian, do Philadelfia - Evangelismo e Louvor, e, em determinado dia e horário, a campanha foi lançada, com a adesão inicial de mais de 80 blogs. Por muito tempo todos ostentamos a logo, enquanto tratávamos de reforçar a mensagem, que, segundo informações recebidas dos bastidores, chegara com força entre a liderança responsável por organizar as celebrações.

Finalmente, chegamos em 2011, ano do Centenário, e estamos às portas da comemoração. Se, por um lado, a campanha aparenta não ter sido bem-sucedida em seus objetivos, por razões que passarei a expor, por outro mostrou que, se soubermos usar bem as ferramentas virtuais, podemos, sim, ter influência e, ao menos, deixar claro se concordamos ou não com a forma como as coisas são conduzidas. Em relação aos 100 anos da Assembleia de Deus, ficou registrado com todas as letras nos anais dos nossos blogs que a forma como foram organizadas as comemorações ora previstas não era a que propugnávamos. Tenho a sensação que a maioria dos assembleianos concorda conosco.
Nosso desejo, como ficou explícito no documento publicado, era que o Centenário unisse a CGADB, a Igreja-Mãe e a CONAMAD e se tornasse um momento apoteótico em nossa história, que poderia, quiçá, mudar os nossos rumos cambaleantes. Isso implicaria em criar, naquele momento, uma comissão tripartite responsável por organizar uma comemoração assembleiana que contemplasse os anseios denominacionais. Algo para jamais ser esquecido. Cheguei a conversar com o presidente da CGADB, durante a AGO realizada em Serra, Espírito Santo, em abril de 2009. Ele se mostrou simpático à ideia. Disse-lhe sem nenhum rodeio que não haveria sentido comemorar a data de outra maneira.
Mas os fatos começaram a mostrar que tanto a CGADB como a Igreja-Mãe caminhariam em direções opostas, cada uma a estabelecer os próprios caminhos. Falava-se, inclusive, em evento paralelo promovido pela primeira, em Belém, PA, com o apoio da Convenção Estadual, na mesma semana em que a segunda promoveria os seus eventos. Não percebi, de ambos os lados, até onde sei, nenhuma disposição de sentar-se à mesa para dar-se às mãos e promover uma só festa: a de todos os assembleianos.

Se havia o interesse da CGADB em manter a coordenação sob o seu controle, também o pastor Samuel Câmara escrevia em seu blog, por outro lado, que a única igreja no Brasil a comemorar 100 anos era a Igreja-Mãe, numa atitude, a meu ver, de aparente arrogância e excludente. Enquanto isso, a CONAMAD aguardava a decisão na arquibancada. Na verdade, desconheço se ela preparou alguma programação no âmbito de sua jurisdição para lembrar o Centenário.

O que logramos alcançar, se é que isso pode ser creditado à nossa campanha, foi a decisão de a CGADB antecipar a "abertura" dos festejos uma semana antes, em Belém, PA, restrita aos líderes no dia 9 e no dia 10 aberta ao publico como Conferência Pentecostal do Norte, deixando a semana seguinte, das comemorações oficiais, para que as igrejas em todo o Brasil, incluindo-se aí a Igreja-Mãe, façam a própria programação. Não é muito, mas é alguma coisa. Todavia, muito, mas muito aquém mesmo, do que almejava a maioria dos assembleianos.

Soube que o pastor Samuel Câmara afirmou em Cuiabá que estará presente juntamente com a Igreja-Mãe na programação da CGADB prevista para a semana anterior. Iniciativa louvável. Mas não poderiam antes ajustar para que houvesse uma só programação? Agora, a pergunta é: estará a liderança da CGADB na semana seguinte, participando da programação elaborada pela Igreja-Mãe? Segundo email recebido nos últimos dias, foi protocolado junto à Secretaria-Geral da CGADB, no dia 28 de setembro de 2010, convite da Igreja-Mãe ao pastor José Wellington para ser um dos preletores das comemorações naquela semana e que até agora não teria sido respondido.
No entanto, algumas coisas me chamam a atenção no convite: 1) a sua natureza tardia (setembro de 2010); 2) a forma como se dirige ao presidente da CGADB, convidando também as igrejas "sob a vossa liderança", como se o pastor de Belém, PA, não fizesse parte da mesma entidade, e 3) a insistência em deixar implícito o sentimento excludente de que o Centenário é da Igreja-Mãe. Ou seja, se erra a CGADB em não ter procurado (até onde eu sei) buscar o entendimento para uma só comemoração, erra o pastor Samuel Câmara (também até onde eu sei) em impor-se como a igreja do Centenário e querer que "todos os peregrinos se dobrem a Roma". Parece-me uma luta entre dois Golias.
Falo com conhecimento de causa por ter coordenado a comemoração dos 80 anos em Belém, PA, simultanemente à realização da Conferência da Década da Colheita, com todas as comemorações realizadas em parceria entre a CGADB, Igreja-Mãe e Convenção Estadual, representados na época pelo pastor José Wellington, Firmino Gouveia e Gilberto Marques. Será que essa família não poderia pôr de lado, agora, os interesses pessoais e repetir o feito? Era isso que queríamos quando propomos a unidade no Centenário, incluindo aí a CONAMAD. Mas pelo andar da carruagem, o que teremos é uma comemoração fragmentada, multifacetada e sem nenhuma alegria para a maioria de nossos irmãos assembleianos em virtude do momento crítico que estamos vivendo.
A razão disso se resume em três palavras: luta pelo poder. Sem entrar no mérito, mas apenas para constatar, enquanto a CGADB formaliza em seus quadros o recebimento de três novas convenções estaduais (certamente comprometidas com a atual gestão), a presidida pelo pastor Samuel Câmara é deixada à margem. Qual a motivação? Interesses do Reino? Acredito que não. É que a polarização no âmbito da CGADB chegou a tal nível a ponto de transformar tudo num "balaio de gatos", com toda a riqueza que a metáfora representa.

Para agravar o quadro, as questões pendentes da CGADB na área financeira continuam ainda na justiça. Dirá alguém que o processo já teve trânsito em julgado, foi extinto, e a juíza que o julgou determinou o seu arquivamento. Essa é uma parte da verdade. Há o outro lado da moeda: a juíza entendeu que aquela não era a via própria para a petição, sem, no entanto, discutir-lhe o mérito, aduzindo que os recorrentes poderiam buscar outros meios para fazer valer os seus direitos. E foi o que fizeram. Os requerentes protocolaram no dia 12 de abril uma nova ação, agora de caráter criminal, no Ministério Público do Rio de Janeiro, solicitando as mesmas investigações nas contas da CGADB desde 2004 (confira aqui).
É nesse ambiente sombrio que estará sendo comemorado o Centenário das Assembleias de Deus no Brasil. A quem, hoje, me pergunta se estarei em Belém, PA, a minha resposta é não. Não participarei das comemorações promovidas pela CGADB, nem das comemorações promovidas pela Igreja-Mãe. Mas aonde eu estiver, darei graças a Deus pelos pioneiros que semearam a semente, andando e chorando, para que outros, no decorrer dos anos, pudessem com alegria trazer os molhos da bendita e farta colheita. Lembrar-me-ei de muitos nomes, entre os quais pude desfrutar da amizade de alguns. Por outro lado, estarei a chorar por ver a cidade desolada, os muros destruídos, as pedras queimadas e o povo desmotivado pelos males que muitos, sem valorizar o sofrimento dos nossos pioneiros, trouxeram sobre a herança de Deus.
Mas não acredito que os escombros permanecerão para sempre, embora este seja o desejo voraz dos Tobias e Sambalates. Outro Neemias será levantado para trazer de volta a glória do Senhor sobre a cidade. Creio nisso.

Pr Jeremias do Couto

Inspirações de Demônios (Tm 4.1)


Um dos sinais dos últimos tempos é exatamente a proliferação de doutrinas de demônios que são ensinadas por homens que apostatarão da verdadeira fé. Estes ensinos de demônios são na realidade heresias. Paulo orientava Timóteo a combater estes ensinos heréticos tais como: A proibição do casamento e a abstinência de alimentos, estas duas heresias que eram pregadas na era apostólica e que foram combatidas veementemente por Paulo e até hoje têm os seus simpatizantes.

Os demônios sabem que a Palavra de Deus tem o poder de transformar e libertar os homens, é por isso que eles (os demônios) inspiram e até da visão do “céu ou do inferno” para iludir fracos na fé. O Teólogo pentencostal Antonio Gilberto disse em um seus dos livros:

Uma das atividades prediletas do Diabo é subtrair a Palavra de Deus (Mt 13.19). Inclusive no púlpito, onde, muitas vezes é substituída por outras coisas vãs. O Diabo é o autor ou inspirador de todo ensino falso (1 Tm 4.1) e perversão dos verdadeiros (2 Pe 3.16).

A exposição correta das Escrituras em um púlpito proporciona fé aos ouvintes além de lhes dar amadurecimento espiritual, mas a falta de explanação da Palavra de Deus, além de prejudicar a uma igreja traz muitos problemas, pois os crentes ficaram vulneráveis e será evidente o aparecimento de doutrinas de demônios que é o uma pedra de tropeços a uma Comunidade Cristã.

A.A.Macêdo

terça-feira, 19 de abril de 2011

Crecimento X Problemas

Em Atos dos Apóstolos podemos ver o crescimento da igreja do Senhor e junto com esta evolução apareceram também os problemas. As viúvas Gregas estavam sendo desprezadas na distribuição de alimentos.



Este grave problema levou os apóstolos se reunirem juntos com toda comunidade de Fe e escolherão sete homens de boa reputação para resolverem esta situação, promovendo igualdade social e só assim as viúvas gregas poderão ter os seus problemas resolvidos.


Se a igreja primitiva tivesse ignorado e desprezado as demandas publicas destas viúvas estaria demonstrando que não viviam o Evangelho do Senhor Jesus e que também não tinha nenhuma responsabilidade com o ser humano no que diz respeito à vida e dignidade.


Podemos observar apartir destes exemplos que ações públicas e a igreja do Senhor Jesus Cristo sempre andaram juntas, entretanto com o modernismo e relativismo contemporâneo muitos têm perdido o foco original do Evangelho e da missão da igreja.


Acredito que a igreja pode contribuir mais com ações publicas para promover igualdade e paz comum. O que falta é exatamente nos conscientizarmos e fazermos a nossa devida parte como filhos de Deus e cidadãos de uma terra que foi entregue a todos os seres humanos.


A.A.Macêdo

O cristão e a Natureza





Uma questão que as igrejas evangélicas precisam debater e construir é uma cultura sócio ambiental. Este tema já é debatido constantemente pela igreja católica que por sinal considera um pecado a agressão à natureza.



O meio ambiente deve ser preservado e os protestantes devem participar ativamente deste hábito salutar.


O planeta terra é uma criação de Deus e sendo uma obra do Senhor, deve ser desfrutado com responsabilidade e cuidado, pois é nesta terra que estamos sendo abençoados e fazendo relacionamentos diários. Se destruirmos a terra estaremos automaticamente destruindo a nossa casa.


A.A.Macêdo

Evangelização e Responsabilidade Social


A Igreja do Senhor Jesus tem uma missão evangelizadora e social a cumprir. Ela não pode de maneira nenhuma se enclausurar entre quatro paredes, pois agindo assim não poderemos demonstrar o amor Divino e também a dupla cidadania que temos que é terrena e também celestial.


Cristo é sem sobra de duvidas é o maior exemplo que temos a nossa disposição em relação a ações publicas e sociais. Ele enquanto pregador se preocupava com o espírito, mas também do ser humano em todas as áreas da vida cotidiana, um exemplo pratico do que estou falando pode ser visto nos Evangelhos mais principalmente na primeira e segunda multiplicação dos pães. Ele disse aos discípulos da-lhes de comer e os discípulos disseram como? Com o pouco que eles tinham o Mestre fez o milagre e todos ficaram satisfeitos e contentes.

A evangelização acompanhada de ações sociais tem um efeito mais duradouro, pois o endividou sente tanto o amor Divino como também o Humano, desprezar a assistência social aos necessitados é negar lhe o amor de Deus e também o nosso (fraternal). Os evangelhos estão recheados de passagens que respondem esta questão de forma direta e indireta.

A.A.Macêdo

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O Centenario da AD está muito proximo




Falta menos de 90 dias para o Centenário do maior movimento pentencostal do mundo(Assembleia de Deus) e ainda temos muitos conflitos interno dentro da mesma denominação.

Só para você ter uma ideia do que estou falando existem duas convenções nacionais que regem esta igreja a CGADB e a CONAMAD e há muita diferença em relação a uso e costumes de Estado para Estado.O que de certa forma é até razoável pois cada individuo tem o seu ponto de vista pessoal.

Esta igreja que começou com dois jovens missionários em Belém do Pará e hoje estar em todo  território nacional e também em vários países do mundo pregando basicamente a mesma mensagem dos seus fundadores:JESUS SALVA,JESUS CURA,JESUS BATIZA COM ESPÍRITO SANTO E JESUS VOLTARÁ.

A.A.Macêdo

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O que é o batismo com o Espírito Santo e com fogo? (2)



No artigo anterior, demonstrei, pela analogia geral da Bíblia, que o batismo com o Espírito Santo e com fogo (Mt 3.11; Lc 3.16) é uma coisa só. Não existe base contextual suficiente para a defesa de outro batismo de julgamento, distinto do batismo com o Espírito Santo, como muitos têm asseverado.


Segue-se que o fogo, nas passagens sinóticas mencionadas, foi empregado tão-somente para mostrar, através da riqueza simbólica desse elemento, a multíplice manifestação do Espírito na igreja. Não foi por acaso que o apóstolo Paulo asseverou: “Não extingais [ou apagueis] o Espírito” (1 Ts 5.19).
Por que o apóstolo Paulo usou a figura do fogo para ilustrar a manifestação do Espírito no meio do povo de Deus? Porque o fogo se alastra; comunica-se; purifica; ilumina; aquece, etc. Assim é a manifestação do Espírito como fogo: multímoda, multifacetada.


O tema da próxima lição de Escola Bíblica Dominical das Lições Bíblicas (CPAD) é “O que é o batismo com o Espírito Santo”. Peço ao querido leitor que examine com atenção a primeira parte desta série, a fim de entender o porquê de a descrição completa dessa ministração do Espírito ser batismo com o Espírito Santo e com fogo.


Para muitos, a dificuldade em aceitar o batismo com o Espírito Santo e com fogo deve-se ao fato de a salvação em Cristo também ser descrita, figuradamente, como um batismo (1 Co 12.13, Gl 3.27; Ef 4.5). Todos os salvos, verdadeiramente, foram batizados pelo Espírito, imersos, feitos participantes do Corpo místico de Cristo, que é a sua Igreja (Hb 12.23; 1 Co 12.12ss). Nesse batismo da conversão, recebemos vida de Deus, mas o batismo com o Espírito e com fogo confere-nos poder de Deus (Lc 24.49; At 1.8).
Os discípulos que foram agraciados com o revestimento de poder no dia de Pentecostes já eram salvos! Observe a promessa que o Senhor Jesus havia feito a eles: “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (At 1.5).


Quando o apóstolo Paulo passou por Éfeso, depois de Apolo, disse aos salvos que ali estavam: “Certamente João [Batista] batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam” (At 19.4-6).


Portanto, num sentido, todos os salvos foram batizados pelo Espírito Santo no Corpo de Cristo. Noutro, nem todos foram batizados com o Espírito Santo e com fogo, conquanto esse dom esteja à disposição de cada salvo em Cristo. Afinal, essa “promessa [...] diz respeito [...] a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39).


Amém?


Ciro Sanches Zibordi

O que é o batismo com o Espírito Santo e com fogo? (1)


Na lição 2 da Escola Bíblica Dominical (estudada no último domingo), das Lições Bíblicas deste trimestre (CPAD), está escrito: “Em Lucas 3.16, o fogo é apresentado como elemento purificador na vida de quem recebe o batismo com o Espírito Santo”. Mas, como explicar o fato de João Batista ter falado do fogo do juízo e, no mesmo contexto imediato, aludir a uma ministração do Espírito Santo?

Em Lucas 3.16, lemos: “Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de desatar a correia das sandálias; este vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. Essa passagem e também Mateus 3.11 nos apresentam, a rigor, dois tipos de batismo: (a) em águas, para arrependimento, e (b) com o Espírito Santo e com o fogo, um revestimento de poder para os salvos em Cristo (cf. Lc 24.49; At 1.5,8; 2.1-4).

Para interpretar as passagens bíblicas corretamente, além da iluminação do Espírito, precisamos levar em conta os princípios da Hermenêutica Bíblica — a arte e a ciência de interpretar os textos das Escrituras. E a principal função dessa matéria é aclarar passagens de difícil compreensão (cf. 2 Pe 3.16), conquanto seja também muito útil na interpretação geral das Escrituras.

O princípio dos princípios de interpretação (a regra áurea) da Hermenêutica Bíblica é: A Bíblia interpreta a própria Bíblia (cf. 2 Pe 1.20,21). Ou seja, as Escrituras são análogas. E, nesse caso, para interpretar uma passagem bíblica, é preciso considerar todos os tipos de contextos: (a) contexto geral; (b) contexto imediato; (c) contexto remoto: há alusões do Gênesis em Hebreus, por exemplo, que complementam o que está no primeiro livro do Antigo Testamento; (d) contexto referencial: passagens paralelas; (e) contexto histórico: época, cultura, ocasião, propósito original dos textos em estudo, etc.; (f) contexto literário: cada parágrafo é uma unidade de pensamento da revelação da Bíblia; (g) contexto cultural: estudo sobre os povos bíblicos.

No caso de Lucas 3.16 (ou Mateus 3.11), o contexto imediato não é suficiente para uma correta interpretação. Por quê? Porque, por meio dele, o exegeta pode ser induzido a interpretar, apressadamente, que há mesmo uma distinção entre o batismo com o Espírito Santo (uma bênção) e o batismo com fogo (juízo divino). E essa conclusão não é corroborada por todos os contextos mencionados.

Em primeiro lugar, o próprio Senhor Jesus, antes de sua ascensão, fez menção do revestimento de poder aludido por João Batista nos seguintes termos: “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (At 1.5). Observe que o Senhor não apresenta o “batismo com fogo”, dando a entender que João apenas aludiu ao fogo de maneira simbólica, para, mediante seus efeitos, ilustrar as ministrações do Espírito ao crente: iluminação, fervor, purificação, etc.

É importante considerar que João Batista, a despeito de aparecer no Novo Testamento, exerceu um ministério profético nos moldes do Antigo Testamento (Lc 16.16). E para os profetas veterotestamentários era comum falar de bênçãos e juízos de modo intercalado. Veja o caso de Isaías 61.1-3. O profeta discorre sobre várias bênçãos trazidas pelo Messias e, ao mesmo tempo, menciona “o dia da vingança do nosso Deus” (v.2). Em Zacarias 9 ocorre o mesmo: bênçãos e juízos se intercambiam.

Nesse caso, o fato de João Batista ter mencionado antes e depois da promessa do revestimento de poder o juízo por meio do fogo (Mt 3.10-12) não oferece base suficiente para distinguirmos entre o batismo com o Espírito e o batismo com fogo.

De acordo com a analogia geral, o fogo não significa apenas juízo, mas também denota purificação, iluminação e fervor propiciados pelo Espírito. E, por isso, no dia de Pentecostes, “foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles” (At 2.3).

Finalmente, menciono a opinião do respeitado teólogo pentecostal French L. Arrington: “O batismo com fogo [...] não diz respeito, pelo menos primariamente, ao julgamento final e à destruição por fogo dos ímpios, mas aos acontecimentos momentosos do Livro de Atos. A unção com o Espírito não é identificada explicitamente com o batismo com o Espírito e com fogo, mas Jesus confirma a promessa de João Batista acerca do batismo [...], o qual é cumprido como ‘línguas de fogo’ que pousaram sobre cada um dos discípulos” (Comentário Bíblico Pentecostal, CPAD, p.335).

Em Cristo,

Ciro Sanches Zibordi

sábado, 9 de abril de 2011

A importância de ser cheio do Espírito Santo

 
Podemos escolher diversas maneiras para seguir a nossa vida, mas a melhor delas é viver de forma abundante com o poder de Deus. E o segredo para alcançar esta bênção está na admoestação do apóstolo Paulo, feita em Efésios 5.18: E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito (Ef 5.18).
Após Jesus entregar Sua vida na cruz do Calvário para a redenção da humanidade, Ele ressuscitou e apareceu para os discípulos, comissinou-os a pregar as boas-novas de salvação e enviou o Espírito Santo, o Consolador, para que não ficassem órfãos nem desamparados após Ele ter voltado para junto do Pai.
Contudo, muitos cristãos não aproveitam está bênção para trilhar um caminho reto e triunfante na presença do Senhor. Preferem agir sob os próprios impulsos e esforços, achando que ser cheio do Espírito Santo é apenas confessar o nome de Jesus como único e suficiente Salvador.
É preciso muito mais que isso para ser cheio da presença do Espírito de Deus. Não basta falar em línguas estranhas ou freqüentar os cultos semanalmente. O Senhor espera mais de cada um de nós para revestir-nos com seu poder. Ele deseja que nos tornemos semelhantes a Cristo em nossa maneira de pensar, sentir, falar e agir .
Isto é um processo contínuo, um exercício diário, que visa à santificação e ao crescimento espiritual. Todos os dias somos chamados a despir-nos dos velhos hábitos e assumir a posição de novas criaturas, de filhos de Deus, tendo Jesus como referencial. Só que não podemos fazer isso pelo nosso próprio conhecimento ou poder. Dependemos do agir do Espírito Santo para alcançar este propósito, porque só aqueles que querem ter uma vida sob o controle de Deus é que alcançam as promessas do Senhor em sua totalidade. É hora de ser cheio do Espírito Santo.
Deus, em cumprimento à Sua promessa em Joel 2.28,29 e em Ezequiel 36.26,27, enviou Seu Espírito para habitar em cada pessoa que aceitou Cristo como seu Salvador e Senhor (ver Atos 1.8; 2.1-11). É pela ação do Espírito Santo que o homem é convencido de pecado, de justiça e de juízo, arrepende-se e é santificado, produzindo o fruto do Espírito —que é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gálatas 5.22,23 ARA) e recebendo dons espirituais e ministeriais, para o crescimento e a edificação dos membros do Corpo de Cristo.
O Espírito Santo é o agente responsável pelo novo nascimento, o nascimento espiritual, a regeneração do ser humano, a transformação deste em nova criatura feita à imagem e semelhança de Cristo, para tornar-se, como Ele, um filho de Deus (ver João 3.5; Tito 3.5). Em outras palavras, é o Espírito Santo quem inspira, aconselha, dirige e consola o cristão. É Ele quem deve operar em nós tanto o querer como o efetuar segundo a boa vontade de Deus (Filipenses 2.13).
Foi pela ação e inspiração do Espírito Santo que os profetas veterotestamentários falaram e agiram, revelando aos homens a mensagem e a vontade de Deus, bem como é pela orientação do Espírito que a Igreja de Jesus age e anuncia o Evangelho.
O Espírito de Deus agia na vida dos crentes do Antigo Testamento e também age na vida dos cristãos nos dias de hoje. Mas de uma maneira mais plena, pois não está mais restrito apenas àqueles que presidem sobre outros, mas a todos que fazem parte do Corpo de Cristo.
Entretanto, existe uma diferença entre ser habitação do Espírito e ser cheio do Espírito. Depois da conversão, o coração passa a ser templo do Espírito. Só que este deve ser o Senhor de tudo, com plena liberdade para operar em nós para a glória de Deus. Ele deseja que vivamos de forma transbordante com a presença do Espírito Santo. Só assim conseguiremos testemunhar com autoridade as boas novas à humanidade e sermos vitoriosos sobre o pecado, o mundo e o diabo.
O Espírito Santo é o nosso combustível, o nosso guia, o nosso intercessor! Podemos ser prósperos financeiramente e ter todos os bens materiais desejáveis, mas se não nos enchermos da presença do Espírito de Deus seremos como um carro sem gasolina. Não funcionaremos e não cumpriremos os propósitos para os quais fomos chamados.
Além disso, devemos ser cheios do Espírito Santo: 1) porque um lugar vazio pode ser mal ocupado, trazendo morte e destruição; 2) porque precisamos de amadurecimento espiritual para atingir a estatura de Cristo; 3) porque só uma pessoa cheia do Espírito Santo é mais do que vencedora e estará apta a encontrar-se com Cristo, quando Ele vier buscar a Sua Igreja.
Em suma, encher-se do Espírito é o segredo da vitória em todos os aspectos da nossa vida. O Senhor deseja que Seus filhos sejam cheios do Espírito Santo agora mesmo. Se não estivermos preparados e revestidos de Seu poder, dificilmente desfrutaremos as bênçãos divinas na terra e, muito menos, no céu, ao lado do Pai por toda a eternidade.
Para alcançar este propósito, a primeira coisa a fazer é ter o desejo de ser cheio do Espírito Santo (Mateus 5.6); é querer ardentemente ter comunhão com Ele, ansiar em ser controlado e fortalecido por Deus. Você quer ser cheio do Espírito Santo? Então busque isso.

(Mensagem extraída do livro A importância de ser cheio do Espírito Santo, do Pr. Silas Malafaia, publicado pela Editora Central Gospel)

Um exemplo de Pastor



Na última terça-feira, no Templo central da Asssembleia de Deus, foi comemorado o aniversário do Pastor Presidente do campo de Imperatriz, Pr. Raul Cavalcante. No Evento foi mostrado um pouco da trajetória desse grande Homem de Deus e várias homenagens foram direcionadas a ele por esse tão grande trabalho que tem se realizado na cidade de Imperatriz.
Pr. José Cavalcante presidente da Convenção do Sul do Maranhão esteve presente no Local e prestou suas sinceras homenagens passando assim para as mãos do aniversáriante uma belissima placa do centnário das Assembleias de Deus no Brasil, o mesmo foi Enviado pelo Pastor José Welington Presidente Geral das Assembleias de Deus no Brasil, queo mesmo desejou muitas felicidades nessa grande caminhada que Deus assim o proporcionou.
IEADI - Assembleia de Deus de Imperatriz - MA

O Cristão e a Sexualidade



 

A sexualidade envolve o que há de mais íntimo na vida do ser humano. Dependendo do modo como é usufruída, ela tanto pode produzir resultados positivos quanto negativos, seja na área biológica, sociológica, psicológica ou espiritual.

Alguns líderes evangélicos não dão a devida importância que o assunto requer. Uns se recusam a falar sobre sexo porque acham que ele não tem nada a ver com os princípios do cristianismo, e, conseqüentemente, não teria nenhuma relevância. Já outros são tolhidos pela timidez ou acham-se incapazes de ensinar à sua igreja sobre o assunto.

E o resultado é que muitas vezes os problemas de relacionamento entre casais ficam sem solução ou geram separação, porque os cônjuges não receberam um ensino adequado, nem foram orientados sobre como deveriam agir em meio aos conflitos.

Existem crentes que, quando o assunto é sexo, defendem idéias absurdas. Dizem, por exemplo, que Deus criou o homem e permitiu que o diabo inventasse o sexo. Para uma grande maioria, a sexualidade está muito mais associada ao erro e ao pecado do que a algo bom, criado por Deus.

Porém, antes de julgar se o sexo é bom ou mau, precisamos saber quem o criou, com que finalidade ele foi criado e o que devemos fazer para tornar a sexualidade um relacionamento prazeroso.

Deus criou o homem e a mulher, e colocou órgãos genitais diferentes em cada um deles. Ele criou também os hormônios, que atuam na área da sexualidade masculina e são chamados de testosterona. Na mulher, estes hormônios são conhecidos como estrógeno. Deus criou na glande do pênis e no clitóris milhares de vasos sanguíneos, que armazenam uma grande quantidade de sangue para aumentar a sensibilidade. Em suma, Deus deu ao homem o desejo, a libido.

Deus criou o pênis no homem. Um tecido cavernoso que contém grandes espaços venosos, ligados por tecido fibroso revestido de pele. Deus criou os testículos, que são dois órgãos glandulares. Entre outras funções estes órgãos fabricam os espermatozóides e elaboram a testosterona.

Deus criou os canais ejaculadores, que são condutos formados pela união das vesículas seminais com os canais seminíferos. Deus criou o escroto, que é uma estrutura que encerra o testículo, o epidídimo, a parte inferior do canal deferente e o cordão espermático. E por fim Deus também criou as glândulas bulbo-uretrais. Estas segregam o sêmen, líquido que contém mucina, proteínas, água, sais minerais e cerca de 70 milhões de espermatozóides por centímetro quadrado.

Na mulher Deus criou um canal músculo-membranoso extremamente dilatável, medindo aproximadamente entre 8 e 9 centímetros de comprimento, chamado vagina. Deus criou nela os ovários, constituído por duas pequenas glândulas em forma de amêndoa, situadas na cavidade pélvica de cada lado do útero. A função dos ovários é produzir, desenvolver e amadurecer os óvulos. Eles também produzem pelo menos dois tipos de hormônios: estrogênio e progesterona.

Deus criou as trompas de falópio, tubos finos que se estendem da cavidade peritonial ao útero. Através delas os óvulos liberados dos ovários chegam ao útero. Deus criou o útero, que é um órgão muscular em forma de pêra, situado no centro da cavidade pélvica, atrás da bexiga. Durante a gravidez, o útero aumenta consideravelmente, atingindo um comprimento que ultrapassa 30 centímetros. Por fim Deus criou a vulva, que é o conjunto dos órgãos genitais externos.

Os desejos íntimos

Agora perguntamos: por que Deus criou estes dois órgãos genitais que acabamos de analisar? Será Ele um tipo masoquista que criaria no homem desejos naturais que não podem ser satisfeitos? Por que existem milhares de terminações nervosas no corpo do homem que faz com que a sensualidade seja despertada com um simples toque? Para que Deus criou tudo isso? Para brincar com os nossos sentimentos e as nossas emoções?

Deus criou a sexualidade no homem e na mulher para despertar neles a vontade de unirem os seus corpos e saciarem os seus desejos mais íntimos. A sexualidade mata no homem a fome de intimidade que ele tem.

(Trecho do livro O Cristão e a Sexualidade, do Pastor Silas Malafaia)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Lição 02 - Nomes e Símbolos do Espírito Santo



Texto Bíblico: João 1.29-33; Romanos 8.9-11,14,15

Introdução

I. A pluralidade dos nomes do Espírito Santo
II. OS Símbolos Bíblicos
III. OS Símbolos do Espírito Santo


CONCLUSÃO

O ESPÍRITO SANTO COMO ENSINADOR

O Espírito Santo pode e irá ajudar todo crente a interpretar e compreender corretamente a Palavra de Deus e a sua obra contínua neste mundo. Ele nos levará a toda a verdade. Esta promessa, no entanto, exige também que cooperemos com o nosso esforço. Devemos ler com cuidado e com oração. Deus jamais teve a intenção de fazer da Bíblia um livro de difícil compreensão para o seu povo. Porém, se não nos dispusermos a cooperar com o Espírito Santo mediante o estudo e a aplicação de regras sadias de interpretação, nosso modo de entender a Bíblia – nossa regra infalível da fé e conduta - ficará carregado de erros. O Espírito Santo nos levará a toda a verdade à medida que lemos e estudarmos cuidadosamente a Bíblia, sob sua orientação.

Uma das verdades ensinadas pelo Espírito Santo é que não podemos recitar uma fórmula mágica do tipo: “Amarro Satanás; amarro minha mente; amarro minha carne. Agora, Espírito Santo, creio que os pensamentos e as palavras que se seguem vêm todos de ti!”. Não nos é lícito usar encantamentos para submeter Deus à nossa vontade. João admoesta a Igreja: “Provai se os espíritos são de Deus e a testar, pelas Escrituras, os nossos pensamentos e os de outras pessoas. Há perigos genuínos neste assunto. Certo autor reivindica, na capa do seu livro: “Este livro foi escrito no Espírito”. Outra reivindicação do seu livro: “Predições cem por cento corretas das coisas do porvir”. A tarefa do leitor, com a ajuda do Espírito Santo, é seguir o exemplo dos bereanos, que o próprio Espírito recomenda através das palavras de Lucas. Eles persistiam “examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17.11). Cada crente deve ler, testar e compreender a Palavra de Deus e os ensinos a respeito dela. O crente pode fazer assim confiadamente, na certeza de que o Espírito Santo, que habita em cada um de nós, irá levar-nos a toda a verdade.

Texto extraído da obra: “Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal”. Rio de Janeiro: CPAD.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ser pregador de verdade não é fácil

Ser pregador de verdade não é nada fácil, sobretudo nesses últimos dias em que a pregação deixou de ser uma simples exposição da Palavra de Deus. Para agradar, o pregador deve ser espetacular, literalmente. Versátil, precisa “cativar a plateia”, “ganhar o público”, “dominar o auditório”, como se estivesse em uma apresentação de stand-up comedy.

A definição de pregação no Novo Testamento é simples: “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus” (1 Co 2.4,5). Isso denota que o melhor pregador é aquele que apenas expõe as Escrituras, confiando que o Espírito Santo fará a parte que lhe cabe.

Neste novo milênio, para tristeza do Espírito Santo, não é nenhum absurdo pertencer a uma agência de pregadores — os quais são, na verdade, em sua maioria, animadores de auditório, humoristas, milagreiros, etc. Eu mesmo já recebi convites para ingressar em uma dessas agências, sobretudo através das redes sociais. Mas, quando comecei a pregar, na segunda metade da década de 1980, fiquei surpreso, ao ser abordado num púlpito, em São Paulo.

— O irmão gostaria de fazer parte de nossa agência nacional de pregadores? — perguntou-me um pastor, após uma pregação.
— Como ela funciona? — perguntei-lhe, nitidamente surpreso.
— As igrejas ligam para nós. Elas é que definem como deve ser o pregador para o seu evento: brincalhão, sisudo, etc. Até o tipo de mensagem eles determinam. E nós cuidamos de tudo. Enviamos o pregador certo e negociamos um bom cachê.

O que era, para mim, uma aberração, naquela época, tornou-se comum e corriqueiro, em nossos dias. Por isso, ser pregador, hoje, não basta. É preciso atender às preferências do povo. É necessário chamar mais a atenção para si do que para a própria mensagem. Já ouvi até irmãos conversando e dizendo: “Fulano é um ótimo pregador, mas não é pregador de congresso” ou “Fulano tem muito conhecimento, mas não gosta do reteté”.

Hoje, o pregador, para agradar, tem de ser um
show-man. Expor as Escrituras com graça de Deus não é mais suficiente. Não se confia mais que o Espírito Santo age em conexão com uma simples exposição bíblica, como acontecia nos tempos da igreja primitiva (cf. At 1.2,16; 2.16; 4.31, etc.). O pregador de hoje tem de “fazer chover”, provocar o auditório, mandar um irmão beliscar o outro, apertar a sua mão até que ele diga “Aleluia”, etc.

Povo de Deus, pastores, pregadores, será que precisamos mesmo ser artistas, vestirmo-nos como astros e sermos hábeis em agradar um público que supervaloriza o carisma, em detrimento do caráter? É isso mesmo que o Senhor quer ver em nós? Não! Precisamos voltar a priorizar a simples exposição da Palavra de Deus (1 Ts 1.5).

Ciro Sanches Zibordi

sábado, 2 de abril de 2011

Subsidio para a lição 1 da revista da CPAD




A Pessoa do Espírito Santo


Iniciaremos com o assunto da Tri-unidade, para que possamos esclarecer a divindade do Espírito Santo, e não somente sua divindade, mas também sua “PESSOA”.



O termo trindade é uma palavra basicamente usada pelos teólogos para designar o Pai o Filho e o Espírito Santo, porem a palavra “trindade” em si pode nos levar a acreditar que são três deuses em substancias divinas diferenciadas e essa idéia não é a idéia imposta pela doutrina no sentido real da palavra, por esse motivo tal temos que temer em usa-lo, afinal o mesmo pode causar de certa forma uma má interpretação ou uma idéia errada do que em si Deus é verdadeiramente, mas poderíamos usar a palavra “tri-unidade” que é um termo mais claro e pode nos levar a uma melhor interpretação, mostra com mais clareza a idéia de três pessoas distintas e uma só substancia divina, um só Deus.

 
Em certo sentido são três pessoas e em um outro sentido “são um só Deus”.

 
Sei que parece estranho para muitos compreender esse assunto, mas o estudo não é basicamente para fazer com que ninguém compreenda em um sentido absoluto a essência divina em si, mas para que compreendamos um pouco o assunto “Deus” e principalmente o Espírito Santo.

 
Não existe uma explicação satisfatória para falarmos sobre Deus, para isso teríamos que ser ou superiores ou nos igualar a Ele, assim para falar de uma maneira completa o que é Deus em si, ou seja, decifrarmos em um sentido absoluto esse assunto.

 
Uma ilustração que poderíamos mostrar é a seguinte:

 
“A minha pessoa, num certo sentido são três entidades, “corpo, alma e espírito”, mas não existem três “Eus”, existe um “Eu” somente, mas em certo sentido são três, mas em outro sentido é um só”.

 
(Comparando de uma maneira simplificada, somente para compreensão, não afirmando que seja essa a composição divina, afinal continuo sendo um só, diferente de Deus que é um só Deus em três pessoas distintas, mostrando assim que a ilustração esta servindo somente para compreendermos melhor o assunto).

 
Poderíamos citar pequenas passagens claras sobre a questão de que o Espírito Santo verdadeiramente é uma pessoa, esclarecendo o assunto de que o Espírito Santo seria somente uma força ativa, ou uma nuvem, ou qualquer outra coisa do gênero.

 
Um exemplo em Apocalipse quando João diz: “O Espírito Santo diz as igrejas”, sendo assim o mesmo poderia ser somente uma força?

 
De modo algum, afinal uma força diz (se expressa)?

 
Outro exemplo está em Romanos 8: 26, 27 (Espírito intercede com gemidos), ou seja, ele se mostra um intercessor, com emoções, “gemidos” que não são traduzidas por palavras, ou seja, somente um ser “pessoa” poderia agir dessa maneira, interceder, seria estar entre duas pessoas, uma defendendo a outra, como exemplo de um advogado que intercede por nós entre duas pessoas, “Juiz e o réu”, assim se mostra a ação da pessoa do Espírito Santo, que está entre Deus e os homens, intenção, ou seja, tem um propósito, e sendo Ele somente uma força poderia ter um propósito?

 
Em Romanos 8: 27 a bíblia nos mostra que o Espírito Santo “age” em conformidade com Deus, e é Ele que segundo Deus intercede pelos santos.

 
Vejamos sobre o Espírito Santo, Ele é o intercessor, e é chamado o Espírito, e Ele tem emoções (geme) e tem intenções, isso mostra que Ele não pode ser somente um principio ativo ou uma força.

 
Agora em relação à blasfêmia contra o Espírito Santo, essa é uma relação imperdoável, como vemos que ainda que alguém blasfeme contra a pessoa de Cristo esse é perdoado, já aquele que blasfemar contra o Espírito Santo (sendo uma força) não será perdoado.

 
Agora temos que compreender que a blasfêmia contra Cristo é co-relacionada a uma pessoa que era desconhecida a muitos, sendo assim muitos não tinham consciência de que Jesus Cristo verdadeiramente era Deus e o Messias, agora blasfemar contra o Espírito Santo é blasfemar contra Deus estando consciente de que está caminhando contra Deus no sentido espiritual e não carnal.

 
Sempre que o Espírito Santo se mostra, ele esta agindo, como em João 16: 7, 15, baseando-nos nessas passagens de João fica bem claro que o Espírito Santo tem atributos de uma pessoa. Nesses versículos o livro de João nos mostra uma base para fortalecer a idéia de que o Espírito Santo verdadeiramente é uma pessoa, sendo Ele uma pessoa e uma só substancia divina, trabalhando sempre em concordância e total acordo com o Pai.

 
Agora, para compreendermos melhor isso tudo, poderíamos citar o que muitos tem como base para defender que o Espírito Santo não é uma pessoa (Velho Testamento, o termo hebraico Ruach HaKodesh é usado muitas vezes e ele é traduzido literalmente como Espírito Santo), dizem sobre o Espírito Santo ser o “Vento Santo”, mas o que não podemos dizer que se o Espírito Santo sopra como vento, significa que seja o vento em si, da nossa atmosfera, não podemos confundir por não compreendermos que o termo “pessoa” se aplica somente ao que estamos acostumados a enxergar, por isso é colocado como “vento”, porque não pode ser visto como de costume vemos outras coisas.

 
Em João 16:7, 15, podemos ver claramente os atributos do Espírito Santo que comprovam que Ele verdadeiramente é uma pessoa:

 
1. Consolador (quando eu for (Cristo dizendo) vo-lo enviarei).
2. Convencerá o mundo (pecado, justiça e juízo)

 
3. Guia

 
4. Dirá tudo (anunciará)


E muitos outros atributos.


E no contexto integral da bíblia podemos encontrar vários atributos que confirmam que o Espírito Santo verdadeiramente é uma pessoa (citando essa passagem somente para compreendermos claramente tal assunto).

E poderíamos colocar ainda os dons do Espírito, e o fruto do Espírito, mas o intuito é somente compreender um pouco sobre tal assunto.

Por esse motivo que temos que ser cautelosos em relação a esse tema, afinal o mesmo é de tamanha importância, afinal os que não crêem que verdadeiramente o Espírito Santo é Deus e é uma pessoa, rejeitam a verdade e ao mesmo tempo seguem o pecado que não tem perdão, que é o de “blasfêmia contra o Espírito Santo”.


Autor: Oswaldo Gati dos Santos


Membro da Igreja Batista da cidade de Ubirajara-Sp.


Fonte: www.PalavraPrudente.com.br








sexta-feira, 1 de abril de 2011

Lição 01 - Quem é o Espírito Santo



Texto Bíblico: João 14.16,17; 6.13-15

Introdução


I. A doutrina do Espírito Santo

II. A aseidade do Espírito Santo

III. A personalidade do Espírito Santo


CONCLUSÃO


Prezado professor, neste trimestre estudaremos os fundamentos da fé pentecostal. Este movimento se deu no Dia de Pentecoste, quando o Espírito Santo foi derramado sobre a Igreja (At 2.2). Esta chama chegou ao Brasil através dos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren. O Espírito Santo e a atualidade dos dons foram as mensagens mais enfáticas. Por isso, neste trimestre, vamos iniciar a nossa lição falando a respeito do Espírito Santo. Quem Ele é, e que trabalho realiza?


O comentarista deste trimestre é o Pastor Elienai Cabral – conferencista e autor de várias obras publicadas pela CPAD, membro do Conselho Administrativo da CPAD, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil e também da Casa de Letras Emílio Conde.


Quando estudamos sobre os assuntos doutrinários, temos de estar dispostos em primeiro lugar, a reconhecer nossa limitação e imperfeição para compreender um Deus que é infinito e criador de um infinito universo. Sobre este desafio, escreveu Mark D. Mclean:


Há vários conceitos errôneos a respeito da obra do Espírito Santo. Alguns deles têm-se arraigado à religião popular e às doutrinas populares da Igreja em geral. A religião popular é a maneira de vivermos a nossa vida diária em Cristo. É uma mistura de elementos normativos e não-normativos. Os elementos normativos são as doutrinas bíblicas corretas a respeito daquilo que devemos crer e praticar. Os elementos não-normativos são modos errôneos de entender doutrinas bíblicas, bem como os elementos não-bíblicos que se vêm infiltrando no ambiente cultural onde vive o cristão.


Ninguém compreende plenamente o Deus infinito ou seu infinito Universo, nem conhece ou entende com perfeição cada palavra da Bíblia. Continuamos todos discípulos (literalmente: “aprendizes”). Como criaturas finitas, não devemos ter dificuldades para reconhecer que é rematada loucura alegar que compreendemos totalmente o Deus infinito. Deus ainda está trabalhando na Igreja e em cada indivíduo, para nos transformar segundo a imagem de Cristo. Os cristãos precisam evitar o desânimo e aceitar com alegria o desafio de conhecer e experimentar a Deus mais plenamente todos os dias.


Somos desafiados a labutar o tema do Espírito Santo e a vigência de seus dons nos dias atuais. É um tema profundo, necessário e relevante. Precisamos a cada dia buscar a normatização das Sagradas Escrituras para direcionar as nossas experiências. Necessitamos ser cheios do Espírito Santo, mas também, cheio do conhecimento de sua Palavra.


Gostaria nesta oportunidade, prezado professor, indicar três obras importantes para enriquecer suas aulas:

HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo. 4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

HORTON, Stanley M. et all. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

MENZIES, Willian W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.


Todas as obras citadas acima são publicadas pela CPAD.

Subsidio produzido pela CPAD

Boa aula!





Masturbação é Pecado?



Antigamente as igrejas promovia com muita constância palestras para os jovens sobre temas como masturbação,sexo,casamento e etc.E nestas palestras por diversas vezes nos momentos de perguntas e respostas era levantada a velha questão,é pecado se masturbar? e o palestraste dizia é pecado.

Mas porque mesmo é pecado?

Em Mt 5.28 diz que se olharmos para uma mulher com desejos impuros já cometemos adultério com ela.Isto é lógico,mentalmente.A masturbação é uma pratica física e também metal, é na mente que se cria a cena e o pecado então é consumado.

Um jovem que não tem desejo sexual não é normal,agora viver em função deste desejo é uma espécie de escravidão, e são muitas as pessoas que são controladas pelos instintos sexuais,praticam sexo com qualquer pessoa, basta achar ela atraente,ou vivem se masturbando para satisfazer temporariamente as suas fantasias sexuais.

A masturbação é praticada tanto por homens como por mulheres e leva a pessoa a um circulo vicioso e muito perigoso pois alem de ser pecado pode muitas vezes causar no homem ejaculação precoce que é um dos inimigos do casamento.

A.A.Macêdo