Pregando o Evangelho na Internet

A paz do Senhor Jesus.O meu blog é muito simples e não tem como objetivo me divulgar e sim Jesus Cristo,ele é o unico que salva e liberta e pode dar dignidade ao ser humano,portanto fique a vontade e comente as minhas postagens.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Os “ungidos” são mesmo intocáveis?


A frase bíblica “Não toqueis nos meus ungidos” (Sl 105.15) tem sido empregada para os mais variados fins. Maus obreiros, falsos profetas, adoradores-ídolos e até políticos “evangélicos” se valem dela para ameaçar seus críticos. Crentes mal-orientados usam-na para defender o seu “ungido”, mesmo que ele defenda abertamente o aborto. E outros ainda a empregam para reforçar a ideia de que não cabe aos servos de Deus julgar ou criticar heresias e práticas antibíblicas.
Quando examinamos os contextos literário e histórico-cultural da frase acima, vemos que ela está longe de ser uma regra geral. Uma leitura atenta do Salmo 105 não nos deixa em dúvida: os ungidos mencionados são os patriarcas Abraão, Isaque, Jacó (Israel) e José (vv.9-17). Ademais, o título “ungido do Senhor” refere-se tipicamente, no Antigo Testamento, aos reis de Israel (1 Rs 12.3-5; 24.6-10; 26.9-23; Sl 20.6; Lm 4.20) e aos patriarcas, em geral (1 Cr 16.15-22).

Embora a frase não encerre um princípio geral, podemos, por analogia, afirmar que Deus, na atualidade, protege os seus ungidos assim como cuidou dos seus servos mencionados no Salmo 105. Mesmo assim, não devemos presumir que todas as pessoas que se dizem ungidas de fato o sejam. Lembre-se do que o Senhor Jesus disse acerca dos “ungidos”: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt 7.21).

É claro que a Bíblia apoia e esposa o pensamento de que o Senhor cuida dos seus servos e os protege (1 Pe 5.7; Sl 34.7). Mas isso se aplica aos que verdadeiramente são ungidos, e não aos que parecem, pensam ou dizem sê-lo (Mt 23.25-28; Ap 3.1; 2.20-22). Afinal, “O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade” (2 Tm 2.19).

Quando Paulo andou na terra, havia muitos “ungidos” ou que aparentavam ter a unção de Deus (2 Co11.1-15; Tt 1.1-16). O imitador de Cristo nunca se impressionou com a aparência deles (Cl 2.18,23). Por isso, afirmou: “E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram” (Gl 2.6).
Aparência, popularidade, eloquência, títulos, status, anos de ministério, quantidade de votos obtidos... Nada disso denota que alguém esteja sob a unção de Deus e imune à contestação à luz da Palavra de Deus. Muitos enganadores, ao serem questionados quanto às suas pregações e práticas antibíblicas, têm citado a frase em análise, além do episódio em que Davi não quis tocar no desviado rei Saul, que fora ungido pelo Senhor (1 Sm 24.1-6). Mas a atitude de Davi não denota que ele tenha aprovado as más obras daquele monarca.

Se alguém, à semelhança de Saul, foi um dia ungido por Deus, não cabe a nós matá-lo espiritualmente, condená-lo ao Inferno. Entretanto, isso não significa que devamos silenciar ou concordar com todos os seus desvios do Evangelho (Fp 1.16; Tt 1.10,11). O próprio Jônatas reconheceu que seu pai turbara a terra; e, por essa razão, descumpriu, acertadamente, as suas ordens (1 Sm 14.24-29).

O texto de Salmos 105.15 não proíbe o juízo de valor, o questionamento, o exame, a crítica, a análise bíblica de ensinamentos e práticas de líderes, pregadores, milagreiros, cantores, etc. Até porque o sentido de “toqueis” e “maltrateis” é exclusivamente quanto à inflição de dano físico.

É curioso como certos “ungidos”, ao mesmo tempo que citam o aludido bordão em sua defesa — quando as suas práticas e pregações são questionadas —, partem para o ataque, fazendo todo tipo de ameaças. O show-man (e não pregador, como muitos pensam) Benny Hinn, por exemplo, verberou: “Vocês estão me atacando no rádio todas as noites — vocês pagarão e suas crianças também. Ouçam isto dos lábios dum servo de Deus. Vocês estão em perigo. Arrependam-se! Ou o Deus Altíssimo moverá sua mão. Não toqueis nos meus ungidos...” (citado em Cristianismo em Crise, CPAD, p.376).

Quem são os verdadeiros ungidos, que, mesmo não se valendo da frase citada, têm de fato a proteção divina, até que cumpram a sua vontade? São os representantes de Deus que, tendo recebido a unção do Santo (1 Jo 2.20-27), preservam a pureza de caráter e a sã doutrina (Tt 1.7-9; 2.7,8; 2 Co 4.2; 1 Tm 6.3,4). Quem não passa no teste bíblico do caráter e da doutrina está, sim, sujeito a críticas e questionamentos (1 Tm 4.12,16).

Infelizmente, muitos líderes, pregadores, cantores e crentes em geral, considerando-se ungidos ou profetas, escondem-se atrás do bordão em análise, mentem e cometem todo tipo de pecado, além de torcerem a Palavra de Deus. Caso não se arrependam, serão réus naquele grande Dia! Os seus fabulosos currículos — “profetizamos”, “expulsamos”, “fizemos” — não os livrarão do juízo (Mt 7.21-23).

Portanto, que jamais aceitemos passivamente as heresias de perdição propagadas por pseudo-ungidos, que insistem em permanecer no erro (At 20.29; 2 Pe 2.1; 1 Tm 1.3,4; 4.16; 2 Tm 1.13,14; Tt 1.9; 2.1). Mas respeitemos os verdadeiros ungidos (Hb 13.17), que amam o Senhor e sua Santa Palavra, os quais são dádivas à sua Igreja (Ef 4.11-16). Quanto aos que, diante do exposto, preferirem continuar dizendo — presunçosamente e sem nenhuma reflexão — “Não toqueis nos meus ungidos”, dedico-lhes outro enunciado bíblico: “Não ultrapasseis o que está escrito” (1 Co 4.6, ARA). Caso queiram aplicar a si mesmos a primeira frase, que cumpram antes a segunda!


Ciro Sanches Zibordi

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A Pastoral Urbana e a construção da paz; a evangelização na cidade e o desafio da vida comunitária.


Quando o Senhor Jesus perguntou para o apostolo Pedro se ele o amava, no final da resposta do discípulo o Mestre lhe da um mandamento que foi o seguinte, quando tu te converteres apascenta os meus cordeirinhos. Este mesmo mandamento o Senhor tem dado a sua igreja, é nossa missão pastorear as pessoas que muitas vezes são classificadas como ovelhas perdida e que precisão de um atendimento social e espiritual da igreja.

A pastoral urbana é muito diferente da pastoral na área rural, a vida na cidade é muitas vezes estressante e corrida ao mesmo tempo, um exemplo disto podemos ver nos cultos que são realizados no meio da semana pelas as igrejas, eles são pouco freqüentados e não podem estender-se muito no horário, pois muitas pessoas que vão aos cultos tiveram um dia cansativo de oito ou dez horas de trabalho e a grande maioria dos jovens não podem freqüentá-los devido aos estudos de escolas ou faculdade o que é normal na área urbana.

Existem muitas questões conflitantes na vida urbana um exemplo disto é o alto índice de desemprego e a pergunta que eu faço para este momento de reflexão é o que temos feito para minorar ou atender estas pessoas necessitadas.

A figura do pastor não é apenas um homem preparado para pregar o evangelho e orar pelos os fies, ele deve ser para a sua comunidade um mestre, professor, conselheiro, conciliador e um terapêutico muitas vezes. É imprescindível que estejamos, pois preparado como diz a bíblia: para toda boa obra.

Nos grandes centros urbanos temos milhares de pessoas que apesar de viverem próximo de muita gente, vivem solitários e precisando de uma amizade verdadeira, a igreja deve proporcionar também estes momentos de amizade e comunhão, a exemplo disto podemos ver este sentimento na igreja primitiva que diariamente partiam o pão e tinha tudo em comum.

Não podemos ser uma igreja isolada, sem ter uma participação social efetiva neste mundo. Precisamos ter uma voz profética pregando o evangelho com o testemunho pessoal que fala muito mais alto do que palavras sem atitudes.

A igreja deve cuidar da sua sociedade mais nunca ser influenciada por ela, para viver, uma maneira mundana e sem compromisso com Deus. Devemos nos misturar com o povo mais no que se refere a partilhar a ajuda e também a pregação do Evangelho.

Há muitos anos atrás, a maioria da população vivia no campo e sobrevivia com o cultivo do em roças, hoje é o contrario. As cidades se tornaram grandes centros urbanos que tem as suas manias e também a sua cultura. Por isso a pastoral urbana tem que ser eficiente e nos dias atuais tem uma dimensão mais pos-moderna.

Somente inseridos na sociedade é que poderemos contribuir para que a paz seja uma realidade e não apenas uma utopia.

Mais do ponto de vista teológico a verdadeira paz só será presente no ser humano quando este o aceitar como Senhor e Salvador. E é por esse motivo que devemos pregar o Evangelho para que, mas pessoas possam ter uma paz que não depende das circunstancias, um exemplo disto podemos ver no sermão da montanha em que os discípulos devem ter uma vida baseada nos princípios do reino de Deus e não apenas nas virtudes puramente humana.

A paz pode ser construída e cultivada mais para isto é necessário temos muita tolerância e acima de tudo amor ao próximo. Isto não quer dizer que a igreja deve abrir mão dos princípios que estão fundamentados na bíblia para agradar a sociedade pervertida pelo pecado para se ter uma “paz” passageira, acredito que podemos contribuir e muito, através de palestras, atitudes humanitárias e pregando um evangelho social.

Jesus Cristo é sem sombra de duvidas o nosso maior exemplo na construção da paz. Um dos seus nomes é exatamente príncipe de paz. Is 9.6. Isto quer dizer que o seu reino não é constituído de guerras e facções, e sim através da paz.

Quando O apostolo Pedro cortou a orelha do soldado romano que foi pra prender Jesus, o Mestre repreendeu o seu discípulo proibindo de fazer aquilo novamente. A paz deve ser praticada mesmo quando as circunstancias dizem não.

A Igreja do Senhor ao longo dos séculos tem enfrentado lutas, perseguição e muitas coisas desconfortáveis. O grande diferencial é a paz interior que temos que deve ser exteriorizada e demonstrada a toda sociedade.

Outro tema que nos desafia é a evangelização na cidade que muitas vezes é negligenciada e esquecida por muitos. O principio bíblico mais forte que temos para evangelizar e o de marco cap.16.15. Neste versículo Jesus da uma ordem para os seus seguidores pregarem o evangelho a todas as criaturas.

Evangelizar é uma tarefa a cumprir que a igreja tem que desenvolver em todos os lugares.O nosso tema é evangelização na cidade que a cada dia fica mais difícil devido a tantas tecnologias e mudanças que o pós-modernismos tem influenciado.

Antigamente quando a igreja colocava uma caixa de som amplificado na porta de uma residência muitas pessoas saiam das suas casas para ouvir a pregação. Hoje é possível os vizinhos fecharem a porta de suas casas e se trancar no quarto para assistir sua TV aberta ou acabo ou mesmo se conectar na rede mundial de computadores.

Como evangelizar, por exemplo, um condomínio fechado?Ou pessoas que moram em prédios nos seus apartamentos? Existem vários meios de evangelização que podemos utilizar para transformar nossa sociedade com a cultura do evangelho de Jesus Cristo.

Jesus deixou a sua Igreja uma missão árdua, mas, gloriosa que é a pregação do Evangelho. Através destas boas novas de salvação o homem tem um encontro com Deus e passa a ser servo do Senhor para cumprir a missão de anunciar a cruz de Cristo a outras pessoas.

Todo novo convertido deve ser ensinado a ganhar outros para Jesus e requer que eles estejam preparados, a defenderem a santíssima Fe.

Percebesse que devido à inversão da ordem de Cristo no tocante ao Ide, o vinde tem prevalecido. Analisemos a Igreja primitiva onde a pregação estava voltada para a edificação. Hoje verificamos que devido um interesse de manter os membros como meros telespectadores sem o menor interesse de enviá-los e tão poucos prepará-los para a colheita.

E neste contexto surge às heresias como uma forma de entretenimento dos ouvintes, devido a uma carência cada vez maior de novidades que aprisionem que mantenham cativos os ouvintes, são mensagens que trazem em seu intimo, o prazer em vez da verdadeira alegria que liberta.

O uso constante de métodos motivacionais e palavras de auto ajuda que desprezam o fardo suave e leve prometido por nosso Senhor Jesus. Com uma história enganosa de uma vida livre de perseguições e vitórias sem lutas bastando apenas descansar.

A igreja do Senhor tem uma missão nobre que é ganhar e educar vidas com o Evangelho, se ela não cumprir sua missão os heréticos entrarão em ação e aprisionarão estas vidas com palavras e doutrina contraria a Bíblia Sagrada.

O Ide de Jesus não tem sido levado a serio por muitos cristãos. Smith (2000, p.51) diz:

Essas foram as suas instruções. Essa foi a única coisa que Ele lhes disse que fizessem, e eles o compreenderam perfeitamente. Porem, que tem feito a Igreja durante os anos em que Ele tem estado ausente? Temos posto em execução as

Como se não bastasse à negligência de não se pregar o Evangelho, tem os que acham que o podem pregar de qualquer jeito e de todas as formas misturando com praticas antibiblicas e muitas vezes ocultistas.

O Apóstolo Paulo disse que se alguém nos apresentar outro “evangelho” além do que já foi estabelecido seja anátema, em outras palavras maldito.

Quando a Igreja do Senhor prega as boas novas de Salvação com responsabilidade, vidas são libertas do poder do pecado e há um conhecimento bíblico

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Silas Malafaia é entrevistado pela Revista Epoca


Na entrevista concedida para a revista Época desta semana, o pastor Silas Malafaia falou sobre igreja, política e homossexualismo e diz: “Hoje, sou a maior barreira que existe para aprovarem a lei que criminaliza a homofobia”, afirma.

No ano passado, quando a campanha política pela Presidência da República enveredou para uma discussão sobre fé e aborto, o pastor evangélico Silas Malafaia virou uma espécie de pivô da disputa eleitoral. Líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no Rio de Janeiro, Malafaia apoiou a candidatura da também evangélica Marina Silva até a véspera do primeiro turno. Quando Marina estava em seu melhor momento, Malafaia abandonou-a e passou a pedir votos para o tucano José Serra, segundo ele mais firme que Marina na oposição ao aborto. Serra perdeu a eleição, mas Malafaia não perdeu os holofotes. Poucos meses após a posse da presidente Dilma Rousseff, ele passou a liderar uma cruzada contra o projeto de lei que pretende criminalizar a homofobia. Loquaz e provocador, usa seus programas de rádio e TV para combater a proposta quase que diariamente. Nesta entrevista, ele critica a Igreja Universal, diz que os políticos não poderão mais esconder suas crenças e tenta explicar sua posição sobre a homossexualidade.


ÉPOCA – O senhor é pastor da Assembleia de Deus, mas, diferentemente de outros líderes evangélicos, é muito ouvido por fiéis de outras denominações. Qual é a diferença?

Silas Malafaia – Estou na TV há 29 anos ininterruptos e nunca fiz programas para a Assembleia de Deus. Então, o pessoal me codifica como um pregador. Faço um programa interdenominacional. Sempre trabalhei como uma voz apologética em defesa da fé. Por causa disso, acabei conquistando espaço entre outros segmentos. Hoje, existem quatro pastores em rede nacional: Edir Macedo, da Universal, R.R. Soares, da Internacional da Graça, Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, e eu. Sou o único que sempre fiz programa para todo mundo. Não porque sou bom. É porque não tem espaço, amigo.

ÉPOCA – As igrejas evangélicas ainda têm uma imagem muito estigmatizada entre os não evangélicos. Por que, em sua opinião?

Malafaia – Isso mudou muito, irmão. Hoje, essa história de imagem estigmatizada é cafezinho. Antigamente, nego só botava coisa ruim sobre os evangélicos na televisão, nos jornais. Era só cacete em cima de pastor. Agora tem jogador de futebol evangélico, artista…
ÉPOCA – O senhor acha que alguns líderes evangélicos ajudaram a criar essa imagem estigmatizada?

Malafaia – É aquela história de perdas e ganhos que todo segmento social sofre. Algumas atitudes fizeram a gente perder, outras fizeram ganhar. Tome o exemplo da Universal e do Edir Macedo. Ele ajudou em algumas coisas e prejudicou em outras. Ele é um cara que fez a igreja evangélica despertar para um evangelismo ousado, igreja aberta o tempo todo. Antes, as igrejas evangélicas abriam duas vezes por semana à noite. O Macedo é que arrebentou com isso, entende? O lado ruim da coisa é o sincretismo.
ÉPOCA – Qual é sua relação com o bispo Edir Macedo?

Malafaia – A Bíblia tem um texto que diz assim: “Poderão andar dois juntos se não estiverem de acordo?”. Eu já ajudei o Macedo quando ele foi preso, mas eles são separatistas, só veem o lado deles. Então, não me presto a andar com uma pessoa que só quer andar com mão única para ela. Sou a favor de mão dupla: para lá e para cá, entende? O Macedo está isolado, todo mundo sabe. Eles só são evangélicos para os outros quando estão com dor de barriga, quando o pau está quebrando em cima deles ou então por interesse político. A comunidade evangélica está madura e não se presta mais a isso.
ÉPOCA – Nos bastidores, circulou a notícia de que o senhor estaria apoiando o PSD, o partido que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, quer construir. Procede?

Malafaia – Amigo, não apoio partido nenhum. Apoio pessoas. Meu irmão (o deputado estadual Samuel Malafaia, do PR-RJ) está querendo ir para lá (o PSD), mas isso é problema dele.
ÉPOCA – Qual é sua opinião sobre Kassab?

Malafaia – Nada a falar contra ele.
ÉPOCA – Mas, no passado, o senhor já se desentendeu com ele…

Malafaia – Eu o critiquei quando ele fechou uma igreja evangélica do apóstolo Valdemiro Santiago. Ser amigo ou respeitar alguém não significa ser capacho ou concordar com tudo o que essa pessoa faça.
ÉPOCA – Na eleição presidencial do ano passado, o senhor apoiou Marina Silva no início. Ainda no primeiro turno, passou a pedir voto para o José Serra. Por que mudou de lado?

Malafaia – Pior do que um ímpio é um cristão que dissimula. A Marina, membro da Assembleia de Deus, sabe que, como uma pessoa de fé, não pode negociar sobre questões de aborto nem de homossexualismo. Ela era contra o aborto, mas por que dizia que faria um plebiscito? Ela quis dar de bacana, jogar para a galera, e eu falei não. Qualquer um podia fazer aquilo, menos ela, por suas convicções de fé.
ÉPOCA – Por que o José Serra?

Malafaia – Acredito que tinha de me posicionar. Naquele momento, o Serra era o mais adequado para isso. Ele mantinha uma posição firme sobre aborto, que foi o grande debate da campanha desde lá atrás. A Dilma dissimulou a história. Ela se posicionou a favor do aborto para a revista Marie Claire, depois mudou o discurso. O único que se coadunava com meus valores e crenças era o Serra.
ÉPOCA – Em sua opinião, o debate de questões religiosas deverá se repetir nas próximas disputas eleitorais?

Malafaia – É lógico. Amigo, hoje em dia governante vai ter de dizer em que princípios acredita. Vai ter de botar a cara, porque a comunidade evangélica está bem esperta, madura. Não vai dar para ficar cima do muro. Não queremos que nenhum político tenha a ideia de em que lutamos por uma República evangélica e que, por isso, ele tem de abraçar nossos princípios e mandar todo o mundo às favas. Não estou dizendo também que o cara, para ter apoio dos evangélicos, tem de odiar os homossexuais. Não é radicalismo imbecil e idiota. Se um governante apoiar leis que privilegiam homossexuais em detrimento da sociedade, vamos cair em cima. Hoje, sou a maior barreira que existe para aprovarem a lei que criminaliza a homofobia. E, se abrir a boca para dizer que apoia o aborto, vai ficar feio também.
ÉPOCA – O que é, em sua opinião, a homossexualidade?

Malafaia – O homossexualismo é comportamental. Uma pessoa é homem ou mulher por determinação genética, e homossexual por preferência apreendida ou imposta. É um comportamento. Ninguém nasce homossexual. Não existe ordem cromossômica homossexual, não existem genes homossexuais. O cromossomo de um homem hétero e de um homem homossexual é a mesma coisa. O resto é falácia, é blá-blá-blá. Só existe macho e fêmea, meu amigo.
ÉPOCA – Por que o comportamento homossexual se desenvolve?

Malafaia – A Bíblia diz que, aos homens que não se importaram em ter conhecimento de Deus, Ele os entregou um sentimento perverso para fazerem coisas que não convêm. Do ponto de vista comportamental, é promiscuidade mesmo, meu amigo. O ser humano quer quebrar todos os limites. Quanto mais ele quebra limites, mais insaciável se torna. Ninguém nasce homossexual. É a promiscuidade do ser humano.
ÉPOCA – É possível alguém deixar de ser homossexual?

Malafaia – Nossa igreja está cheia de gente que era homossexual. O cara não nasceu (homossexual). Se não nasceu, amigo… Ninguém nasce homossexual. É uma opção, por uma série de elementos: ou porque foi violentado, ou porque escolheu por modelo de imitação. O ser humano vive por modelo de imitação.
ÉPOCA – E como se dá essa reversão?

Malafaia – Meu filho, essa reversão é o cara voltar a ser macho e a mulher voltar a ser fêmea. Dar forças para o cara vencer isso. Acredito no poder do Evangelho para transformar qualquer pessoa, inclusive homossexuais.
ÉPOCA – Qual é sua opinião sobre os casos de violência contra homossexuais?

Malafaia – Vou te dar alguns numerozinhos para a gente poder desfazer essa conversinha fiada para boi dormir. Os números é que vão dizer: no ano passado, 50 mil pessoas foram assassinadas no Brasil, e 260 eram homossexuais. Que índice é esse para dizer que o Brasil é um país homofóbico? Outro número: mais de 300 mulheres foram assassinadas por violência doméstica em 2010, mas ninguém fala nada. Mais de 100 crianças são assassinadas ou violentamente espancadas por dia, e ninguém fala nada. Sabe por quê? É porque por trás das editorias dos jornais, da televisão existe uma bicharada desgramada que dá toda essa ênfase para eles. Não quero que ninguém morra, amigo, mas o índice (de mortes de homossexuais) é insignificante para a violência que acontece no Brasil. Então, esse é um apelo de propaganda para eles (gays) poderem ter benefícios em detrimento do conjunto da coletividade social. Essa daí é velha, e eu não sou otário. Sei pesquisar os números, e a imprensa não dá os números. Tem mais heterossexual que homossexual sendo assassinado. Você sabe o que é homofobia para os homossexuais? Olhar com cara feia para um gay é homofobia. Não concordar com a prática deles é homofobia. Uma coisa é criticar a conduta, outra é discriminar pessoas. Tudo para eles é homofobia. Essa é a malandragem deles, e eu não caio nessa.
ÉPOCA – Os ativistas homossexuais são heterofóbicos?

Malafaia – Acho que eles são uns malandros que ganham verba dos governos federal, estadual e municipal para fazer esse papel. São uns malandros oportunistas faturando em cima da grana que as ONGs deles recebem. Essa é a verdade nua e crua. Não é pouca grana, não. E ninguém fala disso. Os ativistas homossexuais são pagos para esse serviço podre que fazem de chamar todo mundo de homofóbico.
ÉPOCA – O que fazer com o comportamento homossexual?

Malafaia – O comportamento homossexual é um direito que a pessoa tem. O direito de ser é guardado pela Constituição, pelo livre-arbítrio. Não quero que ninguém seja eliminado. Critica-se presidente da República, critica-se pastor, padre, deputado, mas não pode criticar uma prática? Em hipótese alguma. Querer eliminar homossexual é homofobia. Não quero isso. Quero discutir com um homossexual e poder dizer que sou contra a prática dele, assim como os gays podem me dizer que são contra a prática dos evangélicos. Isso é democracia.
ÉPOCA – O que o senhor acha das críticas feitas ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) (político contrário às leis que criminalizam a homofobia)?

Malafaia – Você vai ver o Jair Bolsonaro nas póximas eleições. Ele vai ter três ou quatro vezes mais votos que recebeu na eleição passada. A sociedade brasileira é conservadora, 90% da população é cristã. Desses 90%, os evangélicos e católicos praticantes são 70%. Nós somos maioria absoluta neste país, amigo. Pergunto: qual é o deputado gay que teve uma votação expressiva? Esse Jean Wyllys (deputado federal do PSOL-RJ) entrou na sobra de legenda, com 13 mil votos, pendurado num cara (o deputado Chico Alencar, do PSOL, segundo mais votado do Estado). É o mais famoso dos gays e não tem voto, não tem porcaria nenhuma.
ÉPOCA – Como o senhor reagiria se um de seus filhos ou netos dissesse que é gay?

Malafaia – Vou melhorar tua pergunta, aprofundá-la. Se algum filho meu fosse assassino, se algum neto meu fosse traficante, se algum filho meu fosse um serial killer e tivesse esquartejado 50, continuaria o amando da mesma forma, mas reprovando sua conduta. Meu amor por uma pessoa não significa que apoio o que ela faz. Daria o Evangelho para ele, diria que Jesus transforma, que ele não nasceu assim, que é uma opção dele.
Fonte: Revista Época online - por: Eliseu Barreira Junior – via: FolhaGospel – post

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

As falsas profecias de Morris Cerullo

Morris Cerullo teria se convertido aos 8 anos, quando — por incrível que pareça — estava pronto para se suicidar. Segundo ele, o próprio Deus, sem intermediários, entrou em ação, impedindo-o de pular da janela de seu quarto. A partir de então, milagres e mais milagres passaram a ocorrer através das suas mãos. Ele conta que, por causa de sua miraculosa chamada, mais tarde desistiria de se tornar o governador de seu Estado, New Jersey, nos Estados Unidos.

Depois de sua impressionante conversão, Cerullo também teria estudado com rabinos, numa cidade de New Jersey, até os 14 anos. Ele conta que foi tirado de um orfanato judeu por dois anjos, que o levaram para um refúgio secreto. Antes de completar 15 anos, relata que foi transportado ao Céu, onde se encontrou com Deus, face a face. Ali, o seu ministério lhe foi — conta ele — claramente detalhado pelo próprio Criador.

Ao voltar do Céu, ele descreveu Deus como um homem de 1,83m de altura e o dobro da largura normal de um corpo humano. Além disso, afirmou que o Senhor mostrou-lhe o Inferno e lhe disse palavras nunca ditas (supostamente) a alguém: “Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti... E as nações caminharão à tua luz”. Bem, para quem não sabe, essas palavras “exclusivas” estão registradas em Isaías 60.1-3.
Foi da maneira descrita acima que Morris Cerullo se tornou o porta-voz de Deus na Terra, um homem capaz de revelar as coisas que ainda não aconteceram. Mas, segundo ele, quando o Senhor Jesus desceu à Terra, não veio como Deus — esse pensamento é errôneo (cf. Jo 1.1,14; 1 Tm 3.16) e em nada difere da pregação de outros famosos expoentes da Confissão Positiva, como Kenneth Hagin, Benny Hinn (que aparece na foto acima, ao lado de Cerullo), Kenneth Copeland, Frederick Price, John Avanzini, Robert Tilton, Marilyn Hickey, Charles Capps, Jerry Savelle, Paul Crouch, etc.
Cerullo prega que, desde o início, Deus quis se reproduzir (isso também é propalado pelos triunfalistas citados). Em algumas pregações, ele instiga os ouvintes a repetirem que são deuses. E conclui: “Vocês não estão olhando para Morris Cerullo. Vocês estão olhando para Deus, estão olhando para Jesus” (HANEGRAAFF, Hank, Cristianismo em Crise, CPAD, p.390).
Ele se defende da acusação de que prega heresias dizendo: “O que um verdadeiro profeta diz acontecerá” (idem). Mas, além de boa parte de suas profecias não se cumprirem — em 1972, por exemplo, ele afirmou que os Estados Unidos experimentariam um grande avivamento, o que até hoje não aconteceu! —, em Deuteronômio 13.1-4 está escrito que apenas o cumprimento de uma profecia não é suficiente para provar que um profeta é verdadeiro.
Outra falsa profecia de Cerullo foi em setembro de 1991: disse que o mundo todo seria evangelizado até o ano 2000. E, de acordo com a passagem de Deuteronômio 13.1-4, citada acima, a principal característica do profeta de Deus é o compromisso com a verdade (cf. Jo 10.41; 14.23).
Uma estratégia usada por Morris Cerullo, e imitada por muitos telepregadores brasileiros, é usar de manipulação para arrecadar dinheiro. Mas ele faz isso em tom profético: “Assim diz o Senhor: Entregai a mim as vossas carteiras e deixai-me ser o Senhor do vosso dinheiro... Sede obedientes à minha voz” (idem).
Recentemente, Cerullo profetizou, em um programa de TV: “Nesses últimos dias, eu tenho uma unção especial que vou liberar sobre o meu povo, uma unção financeira, no meio desta crise. Deus está pronto para transferir a riqueza do ímpio para as suas mãos. Eu vou orar para Deus liberar a solução financeira sobre a sua vida. Existe um telefone aí na tela. Se você quer que Deus lhe dê a unção financeira dos últimos dias, semeie R$ 900,00. Por que 9? Porque este é o ano de 2009, e os números são importantes para Deus. O número 9 significa completo”.
Considerando que a Palavra de Deus nos manda julgar tudo (1 Ts 5.21, ARA), inclusive as profecias (1 Co 14.29), escrevi este artigo a fim de fornecer elementos pelos quais os crentes espirituais possam discernir bem tudo (1 Co 2.15), e segundo a reta justiça (Jo 7.24).
Em Cristo,

Ciro Sanches Zibordi

Edir Macedo x Rede Glogo

A Globo recebeu outra proposta da Igreja Universal para exibir programas religiosos na madrugada — desta vez sem valores específicos. Em 2009, uma oferta de 545,3 milhões de reais da Universal chegou à direção da emissora. Neste ano, a Globo novamente rejeitou a proposta. Justificou que a legislação brasileira proíbe a venda de espaços na programação para terceiros. Por que a Universal insiste numa proposta que nunca será aceita? Aparentemente, para usar em sua defesa no processo a que responde sobre a compra superfaturada de horários na Record.




Resposta da Globo

Devido à reportagem sobre a venda de horários por TVs às igrejas , a Central Globo de Comunicação envia nota na qual informa que, diferentemente de outras emissoras, todos os horários da grade ocupados com religião são cedidos gentilmente pela emissora

A reportagem listou quantas horas cada emissora cedia semanalmente para igrejas, religiosos, seitas e líderes espirituais todas as semanas.

No total, a Globo exibe 1h30 de programação religiosa semanalmente. “Nada é comercializado”, informa a CGCom. Desse espaço, uma hora é doada à igreja Católica: aos domingos, quando a emissora exibe a “Santa Missa”, com Padre Marcelo. De segunda a sexta a Globo cede ainda mais 3 minutos diários com o programa ecumênico “Sagrado”, com a participação de líderes de várias religiões.

A produção da “Santa Missa” é bancada pela TV Globo, e a produção do “Sagrado” é custeada pela Fundação Roberto Marinho.
Dados exclusivos obtidos pela Folha apontam que a RedeTV! é a emissora aberta que mais vende horários para igrejas. São 46 horas por semana, ou cerca de 27% da programação total. A Record vem em segundo, com 32 horas vendidas À IGreja Universal. Ela tem 14 horas a menos que a RedeTV!, e apenas uma hora a mais que a Band (31 horas).



quinta-feira, 30 de junho de 2011

Que saibam as fundadoras da Comunidade Cidade de Refúgio: “De Deus não se zomba”



Há alguns anos, eu ganhei de um gerente de loja evangélica uma fita de vídeo de uma famosa pregadora. O irmão me disse: “Os vídeos dessa irmã estão vendendo muito. Ela prega demais”. Desejoso de ouvir uma mensagem cristocêntrica, acabei me decepcionando...

Assustei-me com o que vi logo no primeiro minuto da “pregação” e nem assisti ao vídeo todo. A pregadora (pregadora?) imitava os trejeitos de famosos animadores de auditório e quase punha as entranhas para fora, ao pronunciar o aleluia final. E a sua exposição não tinha começo, meio e fim. Não sabendo aplicar bem a simbologia bíblica, ela atrelou o precioso sangue de Cristo a uma inundação de poder: “Receeeba o rio de sangue”.

Gosto muito de ouvir pregadoras que mantêm a feminilidade. Deus fez as mulheres sensíveis, delicadas, detalhistas, singularmente inteligentes e cativantes. Mas, assim como é estranho ver um pregador desmunhecando e rebolando, causa espanto assistir a uma pregadora que emprega gesticulação masculina e possui voz grossa, masculinizada.

Sem paciência para assistir ao vídeo, fui avançando, até chegar à parte pior... Depois de gritar muito e empregar técnicas de manipulação de plateia do tipo olhe-para-o-seu-irmão-e-diga-isso-e-aquilo, a “pregadora” começou o testemunho que — como todos sabem — era o “carro-chefe” do seu ministério.

Com todos os trejeitos mencionados, a “avivalista” chama à frente o seu marido — ao som de muitas glórias a Deus — e diz que Jesus Cristo havia transformado a sua vida por completo, libertando-a da homossexualidade e dando-lhe uma linda família. Algum anos depois, no entanto, a “pregadora” teve uma recaída nos Estados Unidos.

Há pouco tempo, ela resolveu assumir a sua “orientação sexual” e fundar, junto com a sua companheira, a Comunidade Cidade de Refúgio, em São Paulo. Agora, ela, que visitou várias igrejas brasileiras e usou o nome do Senhor — em vão, é evidente — para dizer que fora liberta do lesbianismo, está afirmando que o “sistema evangélico” a obrigava ser contrária à sua “orientação sexual”.

Ela passou rapidamente da condição de ex-homossexual para a de ex-heterossexual! Antes, uma pecadora arrependida, teve coragem de pedir perdão em público por ter tido uma recaída. Agora, dizendo-se vítima dos próprios evangélicos, funda uma “igreja inclusiva” para ajudar todas as pessoas, inclusive as que sofrem preconceito no meio evangélico...

Em resumo, a tal “pregadora” enganou o seu esposo, o povo de Deus e a si mesma. Mas nunca enganará o Espírito Santo! “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).

Ciro Sanches Zibordi

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Marcha para Jesus reúne 5 milhões de fiéis em São Paulo

Evento reuniu caravanas de diversas regiões do país

Cerca de 5 milhões de fiéis participaram nesta quinta-feira (23) da 19ª edição da Marcha para Jesus, em São Paulo, segundo organizadores do evento. A Polícia Militar, no entanto, fez a estimativa de cerca de 1 milhão, mas o número corresponde apenas às pessoas concentradas na praça Heróis da FEB (zona norte).

Considerado o maior evento cristão e popular do mundo, neste ano o tema foi “A Marcha da Fé”. O evento partiu da Praça da Luz (centro) às 10h e percorreu quatro quilômetros até a praça, com a multidão que acompanhava os trios elétricos.

A partir das 13h, começaram as apresentações de grandes nomes da música gospel, como Renascer Praise, André Valadão, Eyshila, Fernanda Brum, Cassiane, entre outros.

No ano passado, segundo a Polícia Militar, a Marcha reuniu 2 milhões de pessoas. Os organizadores esperavam 5 milhões.

De acordo com os organizadores, 800 caravanas com 35 mil pessoas de outras cidades participaram do ato.

Fonte: Folha.com



Vida a Dois no Casamento

O casamento e um projeto de Deus, para dar ao homem a realização plena do anelo de seu coração, para isto Deus estabelece leis que devem ser seguidas pelo homem, haja vista que não e possível alcançar esses alvos seguindo apenas nossos instintos, ate porque o coração do homem se inclina naturalmente para o mal. lemos em salmos 128 1.2...bem aventurado e o homem que teme ao senhor e anda nos seus caminhos, pois ele comera do trabalho de suas mãos, feliz serás e tudo te ira bem... Acredito ser esse os sonhos que todos os casais alimentam no coração, não ser dependente de outrem, que sejam plenamente felizes, e que tudo vá bem na sua caminhada, e isto e possível, desde que o homem tema a Deus e andem nos seus caminhos, os caminhos que Deus estabelece são perfeitos e fácil de caminha por eles, por exemplo, alguns dos caminhos que devemos andar.

A- AMAR, o cônjuge do jeito que a pessoa e, sem criticá-la, nem exigir, mas servindo de exemplo, e demonstrando o seu próprio amor, como diz apostolo Paulo em efésios 5.28...amar como se ama seu próprio corpo...

B- HUMILDADE, essa característica deve fazer parte do cônjuge, para que ele perceba que se deve sempre considerar os outros superiores a sis mesmo fl. 2.3, ate porque o próprio Jesus, mesmo sendo Deus, não quis por usurpação ser igual a Deus, mas humilhou a si mesmo. Fl. 2.6.7.

C- ORAÇAO, são caminhos que o casal deve trilhar, para manter seu relacionamento constante com DEUS, pois dependemos Dele para tudo, e a bíblia diz em Salmos 127.1...se o Senhor não edificar a casa em vão trabalha os edificadores...então precisamos de DEUS em nosso casamento para que a nossa casa seja realmente estabelecida

D- COMUNICAÇAO, e de suma importância no relacionamento, porque só assim ambos podem expressar seus sentimentos de tristezas e alegrias , e compartilhar tudo da vida

Portanto amados, esses caminhos que DEUS estabelece para os casais devem ser trilhados por nos mesmos, para sermos feliz e tudo ir bem.

Pr Raul Cavalcante Batista

terça-feira, 31 de maio de 2011

Curso para pregadores iniciantes

Uma das coisas que eu mais gosto de fazer é pregar a palavra de Deus,e ao logo de quase dez anos tenho estudado e me preparado para este santo ministério.

Nestes últimos dias eu tenho enfrentado um grande desafio que é formar futuros pregadores,e tenho feito com muito amor e dedicação todos os domingos a tarde na Assembleia de Deus congregação Filadelfia.

Temos no momento seis alunos mais as inscrições estão abertas pois ainda há vagas.
Para informações 8134-8001.

O tema do momento e homofobia

Vocês já observaram que atualmente fala-se muito em homofobia,basta alguém dizer que é contra o casamento de pessoas do mesmo sexo que automaticamente é taxado de homofóbico.

Nesta sociedade pluralista critica-se tudo,tudo mesmo,Deus,Jesus,Prefeito,Pastor,e etc.Mais quando criticamos a conduta homosexual de alguém somos de antemão denominados de homofóbicos.

Como diz o jornalista Boris Casoi isto é uma vergonha.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A morte do sonho assembleiano


Neste ano, a Assembleia de Deus no Brasil deveria comemorar dois aniversários: os 100 anos de sua fundação e os 100 anos da igreja-mãe, em Belém do Pará. A comemoração poderia ser uma só, isto é, duas em uma. Entretanto, uns dizem: “Eu sou da igreja-mãe”. Outros: “Eu sou do Belenzinho”. E ainda outros: “Eu sou de Madureira”.

Essas disputas políticas causaram a morte do sonho assembleiano. Que sonho? O de que todas as convenções e ministérios da Assembleia de Deus estariam reunidos e também unidos, no mês de junho, para as comemorações do seu centenário.

A festa do centenário não é somente de Belém do Pará. É um exagero dizer que apenas aquela igreja tem o direito de celebrar os 100 anos da Assembleia de Deus! A festa é de todos os membros dessa igreja. Afinal, a despeito de esta ter começado ali, expandiu-se por todo o território brasileiro. Belém foi a porta de entrada e o centro irradiador da mensagem pentecostal em nosso país, porém o aniversário da instituição é nacional.

Três mortes e três oportunidades. A de David Wilkerson dá-nos a oportunidade de refletir sobre as pregações, os escritos e a vida desse profeta de Deus. A de Bin Laden dá ao mundo a oportunidade de avançar um pouco mais rumo à tão esperada e utópica paz mundial. E a morte do sonho assembleiano oferece-nos a oportunidade de refletirmos sobre várias coisas.

Até quando líderes assembleianos — não todos, é claro — vão se odiar? Até quando os pastores, frente a frente, reunidos em uma assembleia geral ordinária, terão dificuldade de pedir perdão um ao outro? Até quando eles preferirão adotar regras parlamentares para se digladiarem com elegância? Até quando os convencionais vão continuar a ser estimulados pelos próprios líderes a se ensoberbecerem “a favor de um contra outro” (1 Co 4.6)?
Ciro Sanches Zibordi

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Centenário da AD no Brasil: comemoração sombria

Esta postagem não é minha mais achei ela interessante. Ela nos faz pensar se realmente somos uma igreja unida e em que precisamos melhorar.A.A.Macêdo

Ao lado de diversos companheiros, fui um dos mentores da campanha aqui no blog pela unidade no Centenário das Assembleias de Deus. Trocamos com entusiasmo algumas ideias e logo a iniciativa tomou vulto. Uma logomarca foi imediatamente criada pelo Elian, do Philadelfia - Evangelismo e Louvor, e, em determinado dia e horário, a campanha foi lançada, com a adesão inicial de mais de 80 blogs. Por muito tempo todos ostentamos a logo, enquanto tratávamos de reforçar a mensagem, que, segundo informações recebidas dos bastidores, chegara com força entre a liderança responsável por organizar as celebrações.

Finalmente, chegamos em 2011, ano do Centenário, e estamos às portas da comemoração. Se, por um lado, a campanha aparenta não ter sido bem-sucedida em seus objetivos, por razões que passarei a expor, por outro mostrou que, se soubermos usar bem as ferramentas virtuais, podemos, sim, ter influência e, ao menos, deixar claro se concordamos ou não com a forma como as coisas são conduzidas. Em relação aos 100 anos da Assembleia de Deus, ficou registrado com todas as letras nos anais dos nossos blogs que a forma como foram organizadas as comemorações ora previstas não era a que propugnávamos. Tenho a sensação que a maioria dos assembleianos concorda conosco.
Nosso desejo, como ficou explícito no documento publicado, era que o Centenário unisse a CGADB, a Igreja-Mãe e a CONAMAD e se tornasse um momento apoteótico em nossa história, que poderia, quiçá, mudar os nossos rumos cambaleantes. Isso implicaria em criar, naquele momento, uma comissão tripartite responsável por organizar uma comemoração assembleiana que contemplasse os anseios denominacionais. Algo para jamais ser esquecido. Cheguei a conversar com o presidente da CGADB, durante a AGO realizada em Serra, Espírito Santo, em abril de 2009. Ele se mostrou simpático à ideia. Disse-lhe sem nenhum rodeio que não haveria sentido comemorar a data de outra maneira.
Mas os fatos começaram a mostrar que tanto a CGADB como a Igreja-Mãe caminhariam em direções opostas, cada uma a estabelecer os próprios caminhos. Falava-se, inclusive, em evento paralelo promovido pela primeira, em Belém, PA, com o apoio da Convenção Estadual, na mesma semana em que a segunda promoveria os seus eventos. Não percebi, de ambos os lados, até onde sei, nenhuma disposição de sentar-se à mesa para dar-se às mãos e promover uma só festa: a de todos os assembleianos.

Se havia o interesse da CGADB em manter a coordenação sob o seu controle, também o pastor Samuel Câmara escrevia em seu blog, por outro lado, que a única igreja no Brasil a comemorar 100 anos era a Igreja-Mãe, numa atitude, a meu ver, de aparente arrogância e excludente. Enquanto isso, a CONAMAD aguardava a decisão na arquibancada. Na verdade, desconheço se ela preparou alguma programação no âmbito de sua jurisdição para lembrar o Centenário.

O que logramos alcançar, se é que isso pode ser creditado à nossa campanha, foi a decisão de a CGADB antecipar a "abertura" dos festejos uma semana antes, em Belém, PA, restrita aos líderes no dia 9 e no dia 10 aberta ao publico como Conferência Pentecostal do Norte, deixando a semana seguinte, das comemorações oficiais, para que as igrejas em todo o Brasil, incluindo-se aí a Igreja-Mãe, façam a própria programação. Não é muito, mas é alguma coisa. Todavia, muito, mas muito aquém mesmo, do que almejava a maioria dos assembleianos.

Soube que o pastor Samuel Câmara afirmou em Cuiabá que estará presente juntamente com a Igreja-Mãe na programação da CGADB prevista para a semana anterior. Iniciativa louvável. Mas não poderiam antes ajustar para que houvesse uma só programação? Agora, a pergunta é: estará a liderança da CGADB na semana seguinte, participando da programação elaborada pela Igreja-Mãe? Segundo email recebido nos últimos dias, foi protocolado junto à Secretaria-Geral da CGADB, no dia 28 de setembro de 2010, convite da Igreja-Mãe ao pastor José Wellington para ser um dos preletores das comemorações naquela semana e que até agora não teria sido respondido.
No entanto, algumas coisas me chamam a atenção no convite: 1) a sua natureza tardia (setembro de 2010); 2) a forma como se dirige ao presidente da CGADB, convidando também as igrejas "sob a vossa liderança", como se o pastor de Belém, PA, não fizesse parte da mesma entidade, e 3) a insistência em deixar implícito o sentimento excludente de que o Centenário é da Igreja-Mãe. Ou seja, se erra a CGADB em não ter procurado (até onde eu sei) buscar o entendimento para uma só comemoração, erra o pastor Samuel Câmara (também até onde eu sei) em impor-se como a igreja do Centenário e querer que "todos os peregrinos se dobrem a Roma". Parece-me uma luta entre dois Golias.
Falo com conhecimento de causa por ter coordenado a comemoração dos 80 anos em Belém, PA, simultanemente à realização da Conferência da Década da Colheita, com todas as comemorações realizadas em parceria entre a CGADB, Igreja-Mãe e Convenção Estadual, representados na época pelo pastor José Wellington, Firmino Gouveia e Gilberto Marques. Será que essa família não poderia pôr de lado, agora, os interesses pessoais e repetir o feito? Era isso que queríamos quando propomos a unidade no Centenário, incluindo aí a CONAMAD. Mas pelo andar da carruagem, o que teremos é uma comemoração fragmentada, multifacetada e sem nenhuma alegria para a maioria de nossos irmãos assembleianos em virtude do momento crítico que estamos vivendo.
A razão disso se resume em três palavras: luta pelo poder. Sem entrar no mérito, mas apenas para constatar, enquanto a CGADB formaliza em seus quadros o recebimento de três novas convenções estaduais (certamente comprometidas com a atual gestão), a presidida pelo pastor Samuel Câmara é deixada à margem. Qual a motivação? Interesses do Reino? Acredito que não. É que a polarização no âmbito da CGADB chegou a tal nível a ponto de transformar tudo num "balaio de gatos", com toda a riqueza que a metáfora representa.

Para agravar o quadro, as questões pendentes da CGADB na área financeira continuam ainda na justiça. Dirá alguém que o processo já teve trânsito em julgado, foi extinto, e a juíza que o julgou determinou o seu arquivamento. Essa é uma parte da verdade. Há o outro lado da moeda: a juíza entendeu que aquela não era a via própria para a petição, sem, no entanto, discutir-lhe o mérito, aduzindo que os recorrentes poderiam buscar outros meios para fazer valer os seus direitos. E foi o que fizeram. Os requerentes protocolaram no dia 12 de abril uma nova ação, agora de caráter criminal, no Ministério Público do Rio de Janeiro, solicitando as mesmas investigações nas contas da CGADB desde 2004 (confira aqui).
É nesse ambiente sombrio que estará sendo comemorado o Centenário das Assembleias de Deus no Brasil. A quem, hoje, me pergunta se estarei em Belém, PA, a minha resposta é não. Não participarei das comemorações promovidas pela CGADB, nem das comemorações promovidas pela Igreja-Mãe. Mas aonde eu estiver, darei graças a Deus pelos pioneiros que semearam a semente, andando e chorando, para que outros, no decorrer dos anos, pudessem com alegria trazer os molhos da bendita e farta colheita. Lembrar-me-ei de muitos nomes, entre os quais pude desfrutar da amizade de alguns. Por outro lado, estarei a chorar por ver a cidade desolada, os muros destruídos, as pedras queimadas e o povo desmotivado pelos males que muitos, sem valorizar o sofrimento dos nossos pioneiros, trouxeram sobre a herança de Deus.
Mas não acredito que os escombros permanecerão para sempre, embora este seja o desejo voraz dos Tobias e Sambalates. Outro Neemias será levantado para trazer de volta a glória do Senhor sobre a cidade. Creio nisso.

Pr Jeremias do Couto

Inspirações de Demônios (Tm 4.1)


Um dos sinais dos últimos tempos é exatamente a proliferação de doutrinas de demônios que são ensinadas por homens que apostatarão da verdadeira fé. Estes ensinos de demônios são na realidade heresias. Paulo orientava Timóteo a combater estes ensinos heréticos tais como: A proibição do casamento e a abstinência de alimentos, estas duas heresias que eram pregadas na era apostólica e que foram combatidas veementemente por Paulo e até hoje têm os seus simpatizantes.

Os demônios sabem que a Palavra de Deus tem o poder de transformar e libertar os homens, é por isso que eles (os demônios) inspiram e até da visão do “céu ou do inferno” para iludir fracos na fé. O Teólogo pentencostal Antonio Gilberto disse em um seus dos livros:

Uma das atividades prediletas do Diabo é subtrair a Palavra de Deus (Mt 13.19). Inclusive no púlpito, onde, muitas vezes é substituída por outras coisas vãs. O Diabo é o autor ou inspirador de todo ensino falso (1 Tm 4.1) e perversão dos verdadeiros (2 Pe 3.16).

A exposição correta das Escrituras em um púlpito proporciona fé aos ouvintes além de lhes dar amadurecimento espiritual, mas a falta de explanação da Palavra de Deus, além de prejudicar a uma igreja traz muitos problemas, pois os crentes ficaram vulneráveis e será evidente o aparecimento de doutrinas de demônios que é o uma pedra de tropeços a uma Comunidade Cristã.

A.A.Macêdo

terça-feira, 19 de abril de 2011

Crecimento X Problemas

Em Atos dos Apóstolos podemos ver o crescimento da igreja do Senhor e junto com esta evolução apareceram também os problemas. As viúvas Gregas estavam sendo desprezadas na distribuição de alimentos.



Este grave problema levou os apóstolos se reunirem juntos com toda comunidade de Fe e escolherão sete homens de boa reputação para resolverem esta situação, promovendo igualdade social e só assim as viúvas gregas poderão ter os seus problemas resolvidos.


Se a igreja primitiva tivesse ignorado e desprezado as demandas publicas destas viúvas estaria demonstrando que não viviam o Evangelho do Senhor Jesus e que também não tinha nenhuma responsabilidade com o ser humano no que diz respeito à vida e dignidade.


Podemos observar apartir destes exemplos que ações públicas e a igreja do Senhor Jesus Cristo sempre andaram juntas, entretanto com o modernismo e relativismo contemporâneo muitos têm perdido o foco original do Evangelho e da missão da igreja.


Acredito que a igreja pode contribuir mais com ações publicas para promover igualdade e paz comum. O que falta é exatamente nos conscientizarmos e fazermos a nossa devida parte como filhos de Deus e cidadãos de uma terra que foi entregue a todos os seres humanos.


A.A.Macêdo

O cristão e a Natureza





Uma questão que as igrejas evangélicas precisam debater e construir é uma cultura sócio ambiental. Este tema já é debatido constantemente pela igreja católica que por sinal considera um pecado a agressão à natureza.



O meio ambiente deve ser preservado e os protestantes devem participar ativamente deste hábito salutar.


O planeta terra é uma criação de Deus e sendo uma obra do Senhor, deve ser desfrutado com responsabilidade e cuidado, pois é nesta terra que estamos sendo abençoados e fazendo relacionamentos diários. Se destruirmos a terra estaremos automaticamente destruindo a nossa casa.


A.A.Macêdo

Evangelização e Responsabilidade Social


A Igreja do Senhor Jesus tem uma missão evangelizadora e social a cumprir. Ela não pode de maneira nenhuma se enclausurar entre quatro paredes, pois agindo assim não poderemos demonstrar o amor Divino e também a dupla cidadania que temos que é terrena e também celestial.


Cristo é sem sobra de duvidas é o maior exemplo que temos a nossa disposição em relação a ações publicas e sociais. Ele enquanto pregador se preocupava com o espírito, mas também do ser humano em todas as áreas da vida cotidiana, um exemplo pratico do que estou falando pode ser visto nos Evangelhos mais principalmente na primeira e segunda multiplicação dos pães. Ele disse aos discípulos da-lhes de comer e os discípulos disseram como? Com o pouco que eles tinham o Mestre fez o milagre e todos ficaram satisfeitos e contentes.

A evangelização acompanhada de ações sociais tem um efeito mais duradouro, pois o endividou sente tanto o amor Divino como também o Humano, desprezar a assistência social aos necessitados é negar lhe o amor de Deus e também o nosso (fraternal). Os evangelhos estão recheados de passagens que respondem esta questão de forma direta e indireta.

A.A.Macêdo

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O Centenario da AD está muito proximo




Falta menos de 90 dias para o Centenário do maior movimento pentencostal do mundo(Assembleia de Deus) e ainda temos muitos conflitos interno dentro da mesma denominação.

Só para você ter uma ideia do que estou falando existem duas convenções nacionais que regem esta igreja a CGADB e a CONAMAD e há muita diferença em relação a uso e costumes de Estado para Estado.O que de certa forma é até razoável pois cada individuo tem o seu ponto de vista pessoal.

Esta igreja que começou com dois jovens missionários em Belém do Pará e hoje estar em todo  território nacional e também em vários países do mundo pregando basicamente a mesma mensagem dos seus fundadores:JESUS SALVA,JESUS CURA,JESUS BATIZA COM ESPÍRITO SANTO E JESUS VOLTARÁ.

A.A.Macêdo

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O que é o batismo com o Espírito Santo e com fogo? (2)



No artigo anterior, demonstrei, pela analogia geral da Bíblia, que o batismo com o Espírito Santo e com fogo (Mt 3.11; Lc 3.16) é uma coisa só. Não existe base contextual suficiente para a defesa de outro batismo de julgamento, distinto do batismo com o Espírito Santo, como muitos têm asseverado.


Segue-se que o fogo, nas passagens sinóticas mencionadas, foi empregado tão-somente para mostrar, através da riqueza simbólica desse elemento, a multíplice manifestação do Espírito na igreja. Não foi por acaso que o apóstolo Paulo asseverou: “Não extingais [ou apagueis] o Espírito” (1 Ts 5.19).
Por que o apóstolo Paulo usou a figura do fogo para ilustrar a manifestação do Espírito no meio do povo de Deus? Porque o fogo se alastra; comunica-se; purifica; ilumina; aquece, etc. Assim é a manifestação do Espírito como fogo: multímoda, multifacetada.


O tema da próxima lição de Escola Bíblica Dominical das Lições Bíblicas (CPAD) é “O que é o batismo com o Espírito Santo”. Peço ao querido leitor que examine com atenção a primeira parte desta série, a fim de entender o porquê de a descrição completa dessa ministração do Espírito ser batismo com o Espírito Santo e com fogo.


Para muitos, a dificuldade em aceitar o batismo com o Espírito Santo e com fogo deve-se ao fato de a salvação em Cristo também ser descrita, figuradamente, como um batismo (1 Co 12.13, Gl 3.27; Ef 4.5). Todos os salvos, verdadeiramente, foram batizados pelo Espírito, imersos, feitos participantes do Corpo místico de Cristo, que é a sua Igreja (Hb 12.23; 1 Co 12.12ss). Nesse batismo da conversão, recebemos vida de Deus, mas o batismo com o Espírito e com fogo confere-nos poder de Deus (Lc 24.49; At 1.8).
Os discípulos que foram agraciados com o revestimento de poder no dia de Pentecostes já eram salvos! Observe a promessa que o Senhor Jesus havia feito a eles: “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (At 1.5).


Quando o apóstolo Paulo passou por Éfeso, depois de Apolo, disse aos salvos que ali estavam: “Certamente João [Batista] batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam” (At 19.4-6).


Portanto, num sentido, todos os salvos foram batizados pelo Espírito Santo no Corpo de Cristo. Noutro, nem todos foram batizados com o Espírito Santo e com fogo, conquanto esse dom esteja à disposição de cada salvo em Cristo. Afinal, essa “promessa [...] diz respeito [...] a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39).


Amém?


Ciro Sanches Zibordi

O que é o batismo com o Espírito Santo e com fogo? (1)


Na lição 2 da Escola Bíblica Dominical (estudada no último domingo), das Lições Bíblicas deste trimestre (CPAD), está escrito: “Em Lucas 3.16, o fogo é apresentado como elemento purificador na vida de quem recebe o batismo com o Espírito Santo”. Mas, como explicar o fato de João Batista ter falado do fogo do juízo e, no mesmo contexto imediato, aludir a uma ministração do Espírito Santo?

Em Lucas 3.16, lemos: “Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de desatar a correia das sandálias; este vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. Essa passagem e também Mateus 3.11 nos apresentam, a rigor, dois tipos de batismo: (a) em águas, para arrependimento, e (b) com o Espírito Santo e com o fogo, um revestimento de poder para os salvos em Cristo (cf. Lc 24.49; At 1.5,8; 2.1-4).

Para interpretar as passagens bíblicas corretamente, além da iluminação do Espírito, precisamos levar em conta os princípios da Hermenêutica Bíblica — a arte e a ciência de interpretar os textos das Escrituras. E a principal função dessa matéria é aclarar passagens de difícil compreensão (cf. 2 Pe 3.16), conquanto seja também muito útil na interpretação geral das Escrituras.

O princípio dos princípios de interpretação (a regra áurea) da Hermenêutica Bíblica é: A Bíblia interpreta a própria Bíblia (cf. 2 Pe 1.20,21). Ou seja, as Escrituras são análogas. E, nesse caso, para interpretar uma passagem bíblica, é preciso considerar todos os tipos de contextos: (a) contexto geral; (b) contexto imediato; (c) contexto remoto: há alusões do Gênesis em Hebreus, por exemplo, que complementam o que está no primeiro livro do Antigo Testamento; (d) contexto referencial: passagens paralelas; (e) contexto histórico: época, cultura, ocasião, propósito original dos textos em estudo, etc.; (f) contexto literário: cada parágrafo é uma unidade de pensamento da revelação da Bíblia; (g) contexto cultural: estudo sobre os povos bíblicos.

No caso de Lucas 3.16 (ou Mateus 3.11), o contexto imediato não é suficiente para uma correta interpretação. Por quê? Porque, por meio dele, o exegeta pode ser induzido a interpretar, apressadamente, que há mesmo uma distinção entre o batismo com o Espírito Santo (uma bênção) e o batismo com fogo (juízo divino). E essa conclusão não é corroborada por todos os contextos mencionados.

Em primeiro lugar, o próprio Senhor Jesus, antes de sua ascensão, fez menção do revestimento de poder aludido por João Batista nos seguintes termos: “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (At 1.5). Observe que o Senhor não apresenta o “batismo com fogo”, dando a entender que João apenas aludiu ao fogo de maneira simbólica, para, mediante seus efeitos, ilustrar as ministrações do Espírito ao crente: iluminação, fervor, purificação, etc.

É importante considerar que João Batista, a despeito de aparecer no Novo Testamento, exerceu um ministério profético nos moldes do Antigo Testamento (Lc 16.16). E para os profetas veterotestamentários era comum falar de bênçãos e juízos de modo intercalado. Veja o caso de Isaías 61.1-3. O profeta discorre sobre várias bênçãos trazidas pelo Messias e, ao mesmo tempo, menciona “o dia da vingança do nosso Deus” (v.2). Em Zacarias 9 ocorre o mesmo: bênçãos e juízos se intercambiam.

Nesse caso, o fato de João Batista ter mencionado antes e depois da promessa do revestimento de poder o juízo por meio do fogo (Mt 3.10-12) não oferece base suficiente para distinguirmos entre o batismo com o Espírito e o batismo com fogo.

De acordo com a analogia geral, o fogo não significa apenas juízo, mas também denota purificação, iluminação e fervor propiciados pelo Espírito. E, por isso, no dia de Pentecostes, “foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles” (At 2.3).

Finalmente, menciono a opinião do respeitado teólogo pentecostal French L. Arrington: “O batismo com fogo [...] não diz respeito, pelo menos primariamente, ao julgamento final e à destruição por fogo dos ímpios, mas aos acontecimentos momentosos do Livro de Atos. A unção com o Espírito não é identificada explicitamente com o batismo com o Espírito e com fogo, mas Jesus confirma a promessa de João Batista acerca do batismo [...], o qual é cumprido como ‘línguas de fogo’ que pousaram sobre cada um dos discípulos” (Comentário Bíblico Pentecostal, CPAD, p.335).

Em Cristo,

Ciro Sanches Zibordi

sábado, 9 de abril de 2011

A importância de ser cheio do Espírito Santo

 
Podemos escolher diversas maneiras para seguir a nossa vida, mas a melhor delas é viver de forma abundante com o poder de Deus. E o segredo para alcançar esta bênção está na admoestação do apóstolo Paulo, feita em Efésios 5.18: E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito (Ef 5.18).
Após Jesus entregar Sua vida na cruz do Calvário para a redenção da humanidade, Ele ressuscitou e apareceu para os discípulos, comissinou-os a pregar as boas-novas de salvação e enviou o Espírito Santo, o Consolador, para que não ficassem órfãos nem desamparados após Ele ter voltado para junto do Pai.
Contudo, muitos cristãos não aproveitam está bênção para trilhar um caminho reto e triunfante na presença do Senhor. Preferem agir sob os próprios impulsos e esforços, achando que ser cheio do Espírito Santo é apenas confessar o nome de Jesus como único e suficiente Salvador.
É preciso muito mais que isso para ser cheio da presença do Espírito de Deus. Não basta falar em línguas estranhas ou freqüentar os cultos semanalmente. O Senhor espera mais de cada um de nós para revestir-nos com seu poder. Ele deseja que nos tornemos semelhantes a Cristo em nossa maneira de pensar, sentir, falar e agir .
Isto é um processo contínuo, um exercício diário, que visa à santificação e ao crescimento espiritual. Todos os dias somos chamados a despir-nos dos velhos hábitos e assumir a posição de novas criaturas, de filhos de Deus, tendo Jesus como referencial. Só que não podemos fazer isso pelo nosso próprio conhecimento ou poder. Dependemos do agir do Espírito Santo para alcançar este propósito, porque só aqueles que querem ter uma vida sob o controle de Deus é que alcançam as promessas do Senhor em sua totalidade. É hora de ser cheio do Espírito Santo.
Deus, em cumprimento à Sua promessa em Joel 2.28,29 e em Ezequiel 36.26,27, enviou Seu Espírito para habitar em cada pessoa que aceitou Cristo como seu Salvador e Senhor (ver Atos 1.8; 2.1-11). É pela ação do Espírito Santo que o homem é convencido de pecado, de justiça e de juízo, arrepende-se e é santificado, produzindo o fruto do Espírito —que é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gálatas 5.22,23 ARA) e recebendo dons espirituais e ministeriais, para o crescimento e a edificação dos membros do Corpo de Cristo.
O Espírito Santo é o agente responsável pelo novo nascimento, o nascimento espiritual, a regeneração do ser humano, a transformação deste em nova criatura feita à imagem e semelhança de Cristo, para tornar-se, como Ele, um filho de Deus (ver João 3.5; Tito 3.5). Em outras palavras, é o Espírito Santo quem inspira, aconselha, dirige e consola o cristão. É Ele quem deve operar em nós tanto o querer como o efetuar segundo a boa vontade de Deus (Filipenses 2.13).
Foi pela ação e inspiração do Espírito Santo que os profetas veterotestamentários falaram e agiram, revelando aos homens a mensagem e a vontade de Deus, bem como é pela orientação do Espírito que a Igreja de Jesus age e anuncia o Evangelho.
O Espírito de Deus agia na vida dos crentes do Antigo Testamento e também age na vida dos cristãos nos dias de hoje. Mas de uma maneira mais plena, pois não está mais restrito apenas àqueles que presidem sobre outros, mas a todos que fazem parte do Corpo de Cristo.
Entretanto, existe uma diferença entre ser habitação do Espírito e ser cheio do Espírito. Depois da conversão, o coração passa a ser templo do Espírito. Só que este deve ser o Senhor de tudo, com plena liberdade para operar em nós para a glória de Deus. Ele deseja que vivamos de forma transbordante com a presença do Espírito Santo. Só assim conseguiremos testemunhar com autoridade as boas novas à humanidade e sermos vitoriosos sobre o pecado, o mundo e o diabo.
O Espírito Santo é o nosso combustível, o nosso guia, o nosso intercessor! Podemos ser prósperos financeiramente e ter todos os bens materiais desejáveis, mas se não nos enchermos da presença do Espírito de Deus seremos como um carro sem gasolina. Não funcionaremos e não cumpriremos os propósitos para os quais fomos chamados.
Além disso, devemos ser cheios do Espírito Santo: 1) porque um lugar vazio pode ser mal ocupado, trazendo morte e destruição; 2) porque precisamos de amadurecimento espiritual para atingir a estatura de Cristo; 3) porque só uma pessoa cheia do Espírito Santo é mais do que vencedora e estará apta a encontrar-se com Cristo, quando Ele vier buscar a Sua Igreja.
Em suma, encher-se do Espírito é o segredo da vitória em todos os aspectos da nossa vida. O Senhor deseja que Seus filhos sejam cheios do Espírito Santo agora mesmo. Se não estivermos preparados e revestidos de Seu poder, dificilmente desfrutaremos as bênçãos divinas na terra e, muito menos, no céu, ao lado do Pai por toda a eternidade.
Para alcançar este propósito, a primeira coisa a fazer é ter o desejo de ser cheio do Espírito Santo (Mateus 5.6); é querer ardentemente ter comunhão com Ele, ansiar em ser controlado e fortalecido por Deus. Você quer ser cheio do Espírito Santo? Então busque isso.

(Mensagem extraída do livro A importância de ser cheio do Espírito Santo, do Pr. Silas Malafaia, publicado pela Editora Central Gospel)

Um exemplo de Pastor



Na última terça-feira, no Templo central da Asssembleia de Deus, foi comemorado o aniversário do Pastor Presidente do campo de Imperatriz, Pr. Raul Cavalcante. No Evento foi mostrado um pouco da trajetória desse grande Homem de Deus e várias homenagens foram direcionadas a ele por esse tão grande trabalho que tem se realizado na cidade de Imperatriz.
Pr. José Cavalcante presidente da Convenção do Sul do Maranhão esteve presente no Local e prestou suas sinceras homenagens passando assim para as mãos do aniversáriante uma belissima placa do centnário das Assembleias de Deus no Brasil, o mesmo foi Enviado pelo Pastor José Welington Presidente Geral das Assembleias de Deus no Brasil, queo mesmo desejou muitas felicidades nessa grande caminhada que Deus assim o proporcionou.
IEADI - Assembleia de Deus de Imperatriz - MA

O Cristão e a Sexualidade



 

A sexualidade envolve o que há de mais íntimo na vida do ser humano. Dependendo do modo como é usufruída, ela tanto pode produzir resultados positivos quanto negativos, seja na área biológica, sociológica, psicológica ou espiritual.

Alguns líderes evangélicos não dão a devida importância que o assunto requer. Uns se recusam a falar sobre sexo porque acham que ele não tem nada a ver com os princípios do cristianismo, e, conseqüentemente, não teria nenhuma relevância. Já outros são tolhidos pela timidez ou acham-se incapazes de ensinar à sua igreja sobre o assunto.

E o resultado é que muitas vezes os problemas de relacionamento entre casais ficam sem solução ou geram separação, porque os cônjuges não receberam um ensino adequado, nem foram orientados sobre como deveriam agir em meio aos conflitos.

Existem crentes que, quando o assunto é sexo, defendem idéias absurdas. Dizem, por exemplo, que Deus criou o homem e permitiu que o diabo inventasse o sexo. Para uma grande maioria, a sexualidade está muito mais associada ao erro e ao pecado do que a algo bom, criado por Deus.

Porém, antes de julgar se o sexo é bom ou mau, precisamos saber quem o criou, com que finalidade ele foi criado e o que devemos fazer para tornar a sexualidade um relacionamento prazeroso.

Deus criou o homem e a mulher, e colocou órgãos genitais diferentes em cada um deles. Ele criou também os hormônios, que atuam na área da sexualidade masculina e são chamados de testosterona. Na mulher, estes hormônios são conhecidos como estrógeno. Deus criou na glande do pênis e no clitóris milhares de vasos sanguíneos, que armazenam uma grande quantidade de sangue para aumentar a sensibilidade. Em suma, Deus deu ao homem o desejo, a libido.

Deus criou o pênis no homem. Um tecido cavernoso que contém grandes espaços venosos, ligados por tecido fibroso revestido de pele. Deus criou os testículos, que são dois órgãos glandulares. Entre outras funções estes órgãos fabricam os espermatozóides e elaboram a testosterona.

Deus criou os canais ejaculadores, que são condutos formados pela união das vesículas seminais com os canais seminíferos. Deus criou o escroto, que é uma estrutura que encerra o testículo, o epidídimo, a parte inferior do canal deferente e o cordão espermático. E por fim Deus também criou as glândulas bulbo-uretrais. Estas segregam o sêmen, líquido que contém mucina, proteínas, água, sais minerais e cerca de 70 milhões de espermatozóides por centímetro quadrado.

Na mulher Deus criou um canal músculo-membranoso extremamente dilatável, medindo aproximadamente entre 8 e 9 centímetros de comprimento, chamado vagina. Deus criou nela os ovários, constituído por duas pequenas glândulas em forma de amêndoa, situadas na cavidade pélvica de cada lado do útero. A função dos ovários é produzir, desenvolver e amadurecer os óvulos. Eles também produzem pelo menos dois tipos de hormônios: estrogênio e progesterona.

Deus criou as trompas de falópio, tubos finos que se estendem da cavidade peritonial ao útero. Através delas os óvulos liberados dos ovários chegam ao útero. Deus criou o útero, que é um órgão muscular em forma de pêra, situado no centro da cavidade pélvica, atrás da bexiga. Durante a gravidez, o útero aumenta consideravelmente, atingindo um comprimento que ultrapassa 30 centímetros. Por fim Deus criou a vulva, que é o conjunto dos órgãos genitais externos.

Os desejos íntimos

Agora perguntamos: por que Deus criou estes dois órgãos genitais que acabamos de analisar? Será Ele um tipo masoquista que criaria no homem desejos naturais que não podem ser satisfeitos? Por que existem milhares de terminações nervosas no corpo do homem que faz com que a sensualidade seja despertada com um simples toque? Para que Deus criou tudo isso? Para brincar com os nossos sentimentos e as nossas emoções?

Deus criou a sexualidade no homem e na mulher para despertar neles a vontade de unirem os seus corpos e saciarem os seus desejos mais íntimos. A sexualidade mata no homem a fome de intimidade que ele tem.

(Trecho do livro O Cristão e a Sexualidade, do Pastor Silas Malafaia)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Lição 02 - Nomes e Símbolos do Espírito Santo



Texto Bíblico: João 1.29-33; Romanos 8.9-11,14,15

Introdução

I. A pluralidade dos nomes do Espírito Santo
II. OS Símbolos Bíblicos
III. OS Símbolos do Espírito Santo


CONCLUSÃO

O ESPÍRITO SANTO COMO ENSINADOR

O Espírito Santo pode e irá ajudar todo crente a interpretar e compreender corretamente a Palavra de Deus e a sua obra contínua neste mundo. Ele nos levará a toda a verdade. Esta promessa, no entanto, exige também que cooperemos com o nosso esforço. Devemos ler com cuidado e com oração. Deus jamais teve a intenção de fazer da Bíblia um livro de difícil compreensão para o seu povo. Porém, se não nos dispusermos a cooperar com o Espírito Santo mediante o estudo e a aplicação de regras sadias de interpretação, nosso modo de entender a Bíblia – nossa regra infalível da fé e conduta - ficará carregado de erros. O Espírito Santo nos levará a toda a verdade à medida que lemos e estudarmos cuidadosamente a Bíblia, sob sua orientação.

Uma das verdades ensinadas pelo Espírito Santo é que não podemos recitar uma fórmula mágica do tipo: “Amarro Satanás; amarro minha mente; amarro minha carne. Agora, Espírito Santo, creio que os pensamentos e as palavras que se seguem vêm todos de ti!”. Não nos é lícito usar encantamentos para submeter Deus à nossa vontade. João admoesta a Igreja: “Provai se os espíritos são de Deus e a testar, pelas Escrituras, os nossos pensamentos e os de outras pessoas. Há perigos genuínos neste assunto. Certo autor reivindica, na capa do seu livro: “Este livro foi escrito no Espírito”. Outra reivindicação do seu livro: “Predições cem por cento corretas das coisas do porvir”. A tarefa do leitor, com a ajuda do Espírito Santo, é seguir o exemplo dos bereanos, que o próprio Espírito recomenda através das palavras de Lucas. Eles persistiam “examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17.11). Cada crente deve ler, testar e compreender a Palavra de Deus e os ensinos a respeito dela. O crente pode fazer assim confiadamente, na certeza de que o Espírito Santo, que habita em cada um de nós, irá levar-nos a toda a verdade.

Texto extraído da obra: “Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal”. Rio de Janeiro: CPAD.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ser pregador de verdade não é fácil

Ser pregador de verdade não é nada fácil, sobretudo nesses últimos dias em que a pregação deixou de ser uma simples exposição da Palavra de Deus. Para agradar, o pregador deve ser espetacular, literalmente. Versátil, precisa “cativar a plateia”, “ganhar o público”, “dominar o auditório”, como se estivesse em uma apresentação de stand-up comedy.

A definição de pregação no Novo Testamento é simples: “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus” (1 Co 2.4,5). Isso denota que o melhor pregador é aquele que apenas expõe as Escrituras, confiando que o Espírito Santo fará a parte que lhe cabe.

Neste novo milênio, para tristeza do Espírito Santo, não é nenhum absurdo pertencer a uma agência de pregadores — os quais são, na verdade, em sua maioria, animadores de auditório, humoristas, milagreiros, etc. Eu mesmo já recebi convites para ingressar em uma dessas agências, sobretudo através das redes sociais. Mas, quando comecei a pregar, na segunda metade da década de 1980, fiquei surpreso, ao ser abordado num púlpito, em São Paulo.

— O irmão gostaria de fazer parte de nossa agência nacional de pregadores? — perguntou-me um pastor, após uma pregação.
— Como ela funciona? — perguntei-lhe, nitidamente surpreso.
— As igrejas ligam para nós. Elas é que definem como deve ser o pregador para o seu evento: brincalhão, sisudo, etc. Até o tipo de mensagem eles determinam. E nós cuidamos de tudo. Enviamos o pregador certo e negociamos um bom cachê.

O que era, para mim, uma aberração, naquela época, tornou-se comum e corriqueiro, em nossos dias. Por isso, ser pregador, hoje, não basta. É preciso atender às preferências do povo. É necessário chamar mais a atenção para si do que para a própria mensagem. Já ouvi até irmãos conversando e dizendo: “Fulano é um ótimo pregador, mas não é pregador de congresso” ou “Fulano tem muito conhecimento, mas não gosta do reteté”.

Hoje, o pregador, para agradar, tem de ser um
show-man. Expor as Escrituras com graça de Deus não é mais suficiente. Não se confia mais que o Espírito Santo age em conexão com uma simples exposição bíblica, como acontecia nos tempos da igreja primitiva (cf. At 1.2,16; 2.16; 4.31, etc.). O pregador de hoje tem de “fazer chover”, provocar o auditório, mandar um irmão beliscar o outro, apertar a sua mão até que ele diga “Aleluia”, etc.

Povo de Deus, pastores, pregadores, será que precisamos mesmo ser artistas, vestirmo-nos como astros e sermos hábeis em agradar um público que supervaloriza o carisma, em detrimento do caráter? É isso mesmo que o Senhor quer ver em nós? Não! Precisamos voltar a priorizar a simples exposição da Palavra de Deus (1 Ts 1.5).

Ciro Sanches Zibordi

sábado, 2 de abril de 2011

Subsidio para a lição 1 da revista da CPAD




A Pessoa do Espírito Santo


Iniciaremos com o assunto da Tri-unidade, para que possamos esclarecer a divindade do Espírito Santo, e não somente sua divindade, mas também sua “PESSOA”.



O termo trindade é uma palavra basicamente usada pelos teólogos para designar o Pai o Filho e o Espírito Santo, porem a palavra “trindade” em si pode nos levar a acreditar que são três deuses em substancias divinas diferenciadas e essa idéia não é a idéia imposta pela doutrina no sentido real da palavra, por esse motivo tal temos que temer em usa-lo, afinal o mesmo pode causar de certa forma uma má interpretação ou uma idéia errada do que em si Deus é verdadeiramente, mas poderíamos usar a palavra “tri-unidade” que é um termo mais claro e pode nos levar a uma melhor interpretação, mostra com mais clareza a idéia de três pessoas distintas e uma só substancia divina, um só Deus.

 
Em certo sentido são três pessoas e em um outro sentido “são um só Deus”.

 
Sei que parece estranho para muitos compreender esse assunto, mas o estudo não é basicamente para fazer com que ninguém compreenda em um sentido absoluto a essência divina em si, mas para que compreendamos um pouco o assunto “Deus” e principalmente o Espírito Santo.

 
Não existe uma explicação satisfatória para falarmos sobre Deus, para isso teríamos que ser ou superiores ou nos igualar a Ele, assim para falar de uma maneira completa o que é Deus em si, ou seja, decifrarmos em um sentido absoluto esse assunto.

 
Uma ilustração que poderíamos mostrar é a seguinte:

 
“A minha pessoa, num certo sentido são três entidades, “corpo, alma e espírito”, mas não existem três “Eus”, existe um “Eu” somente, mas em certo sentido são três, mas em outro sentido é um só”.

 
(Comparando de uma maneira simplificada, somente para compreensão, não afirmando que seja essa a composição divina, afinal continuo sendo um só, diferente de Deus que é um só Deus em três pessoas distintas, mostrando assim que a ilustração esta servindo somente para compreendermos melhor o assunto).

 
Poderíamos citar pequenas passagens claras sobre a questão de que o Espírito Santo verdadeiramente é uma pessoa, esclarecendo o assunto de que o Espírito Santo seria somente uma força ativa, ou uma nuvem, ou qualquer outra coisa do gênero.

 
Um exemplo em Apocalipse quando João diz: “O Espírito Santo diz as igrejas”, sendo assim o mesmo poderia ser somente uma força?

 
De modo algum, afinal uma força diz (se expressa)?

 
Outro exemplo está em Romanos 8: 26, 27 (Espírito intercede com gemidos), ou seja, ele se mostra um intercessor, com emoções, “gemidos” que não são traduzidas por palavras, ou seja, somente um ser “pessoa” poderia agir dessa maneira, interceder, seria estar entre duas pessoas, uma defendendo a outra, como exemplo de um advogado que intercede por nós entre duas pessoas, “Juiz e o réu”, assim se mostra a ação da pessoa do Espírito Santo, que está entre Deus e os homens, intenção, ou seja, tem um propósito, e sendo Ele somente uma força poderia ter um propósito?

 
Em Romanos 8: 27 a bíblia nos mostra que o Espírito Santo “age” em conformidade com Deus, e é Ele que segundo Deus intercede pelos santos.

 
Vejamos sobre o Espírito Santo, Ele é o intercessor, e é chamado o Espírito, e Ele tem emoções (geme) e tem intenções, isso mostra que Ele não pode ser somente um principio ativo ou uma força.

 
Agora em relação à blasfêmia contra o Espírito Santo, essa é uma relação imperdoável, como vemos que ainda que alguém blasfeme contra a pessoa de Cristo esse é perdoado, já aquele que blasfemar contra o Espírito Santo (sendo uma força) não será perdoado.

 
Agora temos que compreender que a blasfêmia contra Cristo é co-relacionada a uma pessoa que era desconhecida a muitos, sendo assim muitos não tinham consciência de que Jesus Cristo verdadeiramente era Deus e o Messias, agora blasfemar contra o Espírito Santo é blasfemar contra Deus estando consciente de que está caminhando contra Deus no sentido espiritual e não carnal.

 
Sempre que o Espírito Santo se mostra, ele esta agindo, como em João 16: 7, 15, baseando-nos nessas passagens de João fica bem claro que o Espírito Santo tem atributos de uma pessoa. Nesses versículos o livro de João nos mostra uma base para fortalecer a idéia de que o Espírito Santo verdadeiramente é uma pessoa, sendo Ele uma pessoa e uma só substancia divina, trabalhando sempre em concordância e total acordo com o Pai.

 
Agora, para compreendermos melhor isso tudo, poderíamos citar o que muitos tem como base para defender que o Espírito Santo não é uma pessoa (Velho Testamento, o termo hebraico Ruach HaKodesh é usado muitas vezes e ele é traduzido literalmente como Espírito Santo), dizem sobre o Espírito Santo ser o “Vento Santo”, mas o que não podemos dizer que se o Espírito Santo sopra como vento, significa que seja o vento em si, da nossa atmosfera, não podemos confundir por não compreendermos que o termo “pessoa” se aplica somente ao que estamos acostumados a enxergar, por isso é colocado como “vento”, porque não pode ser visto como de costume vemos outras coisas.

 
Em João 16:7, 15, podemos ver claramente os atributos do Espírito Santo que comprovam que Ele verdadeiramente é uma pessoa:

 
1. Consolador (quando eu for (Cristo dizendo) vo-lo enviarei).
2. Convencerá o mundo (pecado, justiça e juízo)

 
3. Guia

 
4. Dirá tudo (anunciará)


E muitos outros atributos.


E no contexto integral da bíblia podemos encontrar vários atributos que confirmam que o Espírito Santo verdadeiramente é uma pessoa (citando essa passagem somente para compreendermos claramente tal assunto).

E poderíamos colocar ainda os dons do Espírito, e o fruto do Espírito, mas o intuito é somente compreender um pouco sobre tal assunto.

Por esse motivo que temos que ser cautelosos em relação a esse tema, afinal o mesmo é de tamanha importância, afinal os que não crêem que verdadeiramente o Espírito Santo é Deus e é uma pessoa, rejeitam a verdade e ao mesmo tempo seguem o pecado que não tem perdão, que é o de “blasfêmia contra o Espírito Santo”.


Autor: Oswaldo Gati dos Santos


Membro da Igreja Batista da cidade de Ubirajara-Sp.


Fonte: www.PalavraPrudente.com.br